Na tarde desta quarta-feira, 31, o Terminal Rodoviário de Macapá, na zona norte da capital, recebeu uma ação especial do Governo do Estado do Amapá (GEA) em alusão ao Outubro Rosa - campanha de prevenção ao câncer de mama e câncer no colo do útero. Servidores da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) conversaram com a população, repassando orientações para o público feminino.
Durante a programação foram distribuídos folders, brindes e promovidas atividades lúdicas, musicais e teatrais para realizar o alerta.
A enfermeira Faye Maciel, da Unidade de Agravos e Doenças Não Transmissíveis da SVS, explicou que o câncer de colo do útero é a principal causa de mortalidade entre os tipos de câncer nas mulheres do Amapá nos últimos dez anos. Além disso, o câncer de mama é o segundo em mortalidade no sexo feminino. “Por isso, avaliamos a importância de ações como essa, que cheguem cada vez mais à população para dar o recado: é possível salvar vidas por meio da prevenção, que no caso do câncer, são alguns hábitos de vida a serem adotados, como atividade física regular, alimentação saudável, com a ingestão de frutas e hortaliças. Outra questão importante é evitar o fumo e uso abusivo de álcool”, pontuou a profissional da Vigilância em Saúde do Estado.
Faye Maciel explicou ainda que, no caso do câncer do colo do útero, é necessário que todas as mulheres que já tiveram relação sexual façam o preventivo anualmente. “Esse exame é o único que pode fazer o diagnóstico no início do câncer. No caso do câncer de mama, é importante que as mulheres observem se há alguma alteração nas suas mamas e, se for detectado, procurar a unidade de saúde para fazer os exames complementares. Além disso, o Ministério da Saúde preconiza que todas as mulheres de 50 a 69 anos devem fazer a mamografia de rastreamento a cada dois anos, ou a critério médico, como forma de detecção precoce do câncer de mama”, complementou a servidora.
Dona Raimunda Picanço Lemos, 70 anos, moradora da comunidade de Santa Luzia do Maruanum, distante 70 quilômetros de Macapá, aprovou a ação e pegou material para levar para a região. “É muito bom isso, apesar de não ter histórico de câncer em minha família, cuido da minha saúde, da minha alimentação”, comentou a idosa.
A jovem Alessandra Ribeiro, 20 anos, conta que a mãe tem câncer de mama e está em tratamento. Ela também avalia que é fundamental que as informações cheguem ao maior número possível de mulheres para salvar vidas. “Parece algo simples, mas é muito importante”, ponderou a jovem.