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sexta, 31 de maio de 2019 - 22:20h
Governo debate políticas públicas para o fortalecimento da capoeira no Amapá
Existem cerca 80 instituições de capoeira no Estado e, segundo dados das associações, são mais de 4 mil praticantes.
Por: Weverton Façanha
Foto: André Rodrigues
Representantes dos grupos de capoeira e do governo do Estado debateram o fortalecimento da expressão cultural brasileira

O Governo do Amapá realizou nesta sexta-feira, 31, do I Seminário Ginga para a Vida – Plantar para Colher, com o tema “O que fomos? Quem somos? E o que seremos?”, que debateu assuntos voltados à capoeira com o intuito de reconhecer e valorizar o trabalho de promoção da igualdade racial, resgate social, inclusão, educação e cidadania, desenvolvido pelos grupos capoeiristas e pelos profissionais que compõem o movimento da capoeira no Estado. O evento foi organizado pela Secretaria Extraordinária de Políticas para a Juventude (Sejuv).

De acordo com o titular da Sejuv, Pedro Filé, a finalidade do encontro é organizar um planejamento conjunto com as entidades para que o Estado possa entrar na dinâmica da atividade cultural que é a capoeira. “Nossa meta realizar um trabalho de ligação entre o poder público e as associações que desenvolvem este serviço social, e assim, a gestão pública poder garantir apoio às atividades de cada entidade, e dessa maneira, desenvolver a capoeira no Amapá”, declarou o gestor.

No Amapá existem três grandes associações – União dos Capoeiristas do Amapá (Unicap), Federação Amapaense de Capoeira (Fecap) e a Associação Macapaense de Desenvolvimento da Capoeira (Amdecap), que reúnem cerca de 80 instituições de capoeira e, segundo dados das associações, existem atualmente no mais de 4 mil praticantes de capoeira em todo o Estado.

Para o professor Rafael Pena, que desenvolve as atividades para mais de 100 crianças e jovens no grupo Semente da Capoeira, no bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá, o encontro serve de oportunidade para que todos possam saber o que realmente os grupos capoeiristas realizam, principalmente nas periferias.

“Temos um trabalho social que, muitas vezes, o Estado não sabe, mas estamos sempre atuando nas áreas onde adolescentes e jovens estão em risco social e, através da capoeira, eles conseguem sair da criminalidade. Mas precisamos ter um papel mais enfático entre os entes públicos e é isso que estamos tratando. Tenho certeza que teremos um resultado positivo após este seminário”, afirmou Pena.

O encontro também serviu para a organização do evento homenagear os mestres de capoeira em função dos serviços sociais que prestam à comunidade. “Para mim é uma grande satisfação receber essa homenagem; é um gesto de reconhecimento pelo nosso trabalho social, que fazemos por gostar muito dessa arte que é cultura genuinamente brasileira”, destacou o mestre Ubiraelson Jardim, que exerce atividades com a capoeira há cerca de 40 anos.

Do seminário participaram 33 grupos e 35 mestres foram homenageados com entrega de certificado de honra ao mérito concedido pela Sejuv. O encontro teve a participação de gestores e representantes, além da Sejuv, da Secretaria Extraordinária de Políticas para Povos Afrodescendentes (Seafro), Secretaria de Estado da Educação (Seed) e Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

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Créditos:

André Rodrigues

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