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sábado, 30 de outubro de 2021 - 21:12h
Com redução de casos e baixa demanda por internações Centro Covid HU entra em fase de transição
Última paciente deixou a unidade neste sábado. Hospital entra em fase de finalização e não receberá mais novos pacientes de covid-19.
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Foto: Arquivo Secom

O avanço da vacinação e a queda no número de casos, que resultaram na diminuição da demanda por novos leitos, levaram o Estado a uma nova fase no atendimento aos pacientes com sintomas da Covid-19.

Esta etapa foi marcada pela alta médica, na sexta-feira, 29, do último paciente do Centro Covid HU, que agora entra na transição para ser entregue à população como o novo Hospital Universitário.

O estado continuará ofertando à população toda retaguarda necessária para o combate à pandemia. A partir de agora, os casos que necessitarem de internação serão encaminhados ao Centro Covid em Santana, que possui 20 leitos de UTI, ou, dependendo da necessidade, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Sul, em Macapá, que está dedicada ao atendimento exclusivo para covid-19 e conta com 20 leitos clínicos.

Ainda no âmbito de internações, o Hospital Estadual de Oiapoque conta com 12 leitos para atender a região norte do estado.

O secretário de Saúde, Juan Mendes, agradeceu os esforços dos profissionais que atuaram HU e pela confiança da população no trabalho que foi desenvolvido na unidade.

“Desde quando foi inaugurado, o HU cumpriu o seu objetivo, que foi o de salvar vidas. Foi uma experiência e um desafio enormes. Agora estamos em tratativas junto a Universidade para acharmos o melhor caminho para fazermos a entrega o mais breve possível. O HU deve ser devolvido para a finalidade dele, que é de um hospital acadêmico que irá contribuir para fortalecer a nossa rede de assistência”.

Funcionando desde junho de 2020, a unidade foi a principal referência no Amapá para o tratamento de complicações da covid-19. O saldo do HU: 364 vidas salvas.

Durante os momentos mais críticos da pandemia, o HU chegou a ter 210 leitos divididos entre de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e clínicos, o que o tornou o maior hospital da rede pública e privada do Amapá e o terceiro maior em capacidade do Norte do país para atender casos de covid-19.

Trabalharam no hospital 1.134 mil colaboradores entre equipes médica, de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, laboratório, limpeza e alimentação. O pagamento dos trabalhadores foi 100% custeado pelo Governo do Amapá.

A secretária adjunta de Saúde do Amapá, Maracy Andrade, reforçou que a decisão de devolver a unidade à Unifap levou em consideração a melhora nos índices epidemiológicos, o avanço da vacinação e a taxa de ocupação de leitos, que tem se mantido baixa, como mostrado no boletim epidemiológico de sexta-feira – quando era de 11,50% a taxa de leitos ocupados nas redes pública e privada.

Histórico

O termo de cessão do espaço foi resultado de uma parceria entre Governo do Amapá e a Unifap, com a articulação senador Davi Alcolumbre.

Para garantir o funcionamento da unidade, o Governo do Amapá investiu na instalação dos sistemas de energia elétrica, água e tanques de gases medicinais. O Estado também investiu na compra de equipamentos de suporte para o diagnóstico que auxiliaram no atendimento aos pacientes que passaram pela unidade, como dois raio-x portáteis e aparelho de ultrassonografia.

O Governo Federal enviou equipamentos e parte dos insumos para o local. Um termo de doação do Ministério da Saúde garantiu que os equipamentos e mobiliários continuarão no Amapá dando suporte à rede de alta complexidade estadual e deverão ser remanejados para outras unidades da rede estadual de saúde.

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