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sexta, 22 de janeiro de 2016 - 09:22h
Caminhada reúne mais de 300 pessoas contra a Intolerância Religiosa no Amapá
Esta é a primeira caminhada realizada pela Seafro, que pretende para o próximo ano realizar uma ação mais fortalecida.
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A caminhada organizada pela Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro) contou com a participação de representantes de entidades da Matriz Africana que se reuniram na tarde de terça-feira, 21, na Praça Barão do Rio Branco para marcar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

Da Praça Barão, no centro da cidade, os participantes seguiram pela Rua Candido Mendes até o Forte de São José, e de lá para a Praça Beira Rio. Durante o cortejo cantos e tambores anunciavam a união dos vários seguimentos religiosos.

“Estou na caminhada para mostrar que a Unifap tem o compromisso de formar pessoas melhores, pois a intolerância religiosa é uma doença social. Uma mácula que só causa retrocesso e ameaça ao estado democrático de direito”, comentou Roberto Moraes, professor da Unifap.  

Esta é a primeira caminhada realizada pela Seafro, que pretende para o próximo ano realizar uma ação mais fortalecida.  

”No Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa nós conseguimos estimular o assunto. Nas primeiras horas do dia 21 estávamos nas rádios da capital levando à população a importância das pessoas se respeitarem e aceitarem suas diferenças religiosas e raciais. A Matriz Africana é a que mais sofre violência, por isso o maior número de integrantes na ação de hoje. Temos aqui mais de cem lideranças de terreiros”, afirmou Núbia Souza, titular da Seafro.

Segundo a secretária, a intenção da caminhada foi levar ao conhecimento da população a importância da aceitação do pluralismo religioso, uma característica marcante do país. Pois, muitos segmentos e religiões têm sua fé marcada em tradições milenares conhecidas mundialmente.

A programação segue até o próximo domingo, 24, com o processo de qualificação de técnicos e professores de 39 escolas da rede pública estadual que possuem alunos e professores de comunidades quilombolas. O auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) está sendo o local das reuniões nos horários da manhã e tarde.

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