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sábado, 25 de maio de 2019 - 19:37h
Ajuda humanitária do Governo do Estado chega às famílias atingidas por inundações
Devido à inundação causada do pelo Rio Matapi, comunidades do Igarapé das Armas, Caranã, Ariri e Tessalônica são atendidas com cestas básicas e kits de água.
Por: Alice Valena
Foto: Maksuel Martins/Secom
As 600 cestas básicas que o Estado disponibilizou foram destinadas à região do Vale do Jari, no sul do Amapá; e comunidades do Ariri; Torrão do Matapi; Tessalônica; Caranã e Igarapé das Almas; além do município de Ferreira Gomes

O Governo do Estado do Amapá (GEA) iniciou neste sábado, 25, a distribuilção de ajuda humanitária para as famílias atingidas pela elevação do nível dos rios em alguns municípios e localidades. Equipes formadas pelo Corpo de Bombeiros (CBM/AP), Defesa Civil, Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (Sims) e Exército Brasileiro se dividiram na entrega dos mantimentos e kits de água mineral nas regiões afetadas.

As 600 cestas básicas que o Estado disponibilizou foram destinadas à região do Vale do Jari, no sul do Amapá; e comunidades do Ariri; Torrão do Matapi; Tessalônica; Caranã e Igarapé das Almas; em Macapá, além do município de Ferreira Gomes, no centro-oeste.

No total, 46 famílias foram atendidas. O restante de cestas básicas e kits de água serão destinadas a outras comunidades que por ventura passarem também por sinistros. Para estas localidades, foram destinada 200 peças de mantimentos e 200 kits de água com 6 garrafas de 1,5 litro.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros e coordenador Estadual de Defesa Civil (Cedec), coronel Wagner Coelho, as intervenções nessas áreas são de extrema necessidade, mesmo que haja o papel do município, pois as famílias, em sua maioria, ficaram isoladas em virtude das inundações.

“Mesmo com as inundações recentes, o número de famílias afetadas foi bem menor em relação ao ano passado. Usamos constante uma metodologia de acompanhamento das chuvas, dos níveis do rio, bem como das vazões das usinas, fator muito importante para deixar a comunidade informada dessas variáveis”, analisou o comandante.

A agricultora Maria Ozita, que ajuda nove pessoas na sua família, disse a ajuda chegou na hora certa. “Estava preocupada como íamos nos alimentar direito, pois somos muitos e nem para Macapá estávamos conseguindo ir”. Ela também é do Igarapé das Almas.

Genival da Silva, de 45 anos, lamenta a perda de animais que criava no Igarapé das Armas. Ele relatou que quando o nível do rio subiu, cobras apareceram e mataram suas criações. Ele perdeu galinhas e outros animais. Agora, vai esperar o rio baixar mais um pouco para recomeçar. Genival recebeu os kits, esperançoso que essa fase de cheia passe logo.

“Muitas famílias tiveram que sair de suas casas e ir para casas não afetadas de parentes, na região mesmo, ou em Macapá. É um dever da Sims proporcionar este benefício eventual, que faz parte da Lei Orgânica de Assistência, já que essas pessoas não podem arcar por conta própria com suas necessidades básicas diante de sinistros como esses”, pontuou Adriana Sucupira, assistente social da Sims.

Período chuvoso

Responsável pela elaboração do boletim de meteorologia do Amapá, o meteorologista Jefferson Vilhena, evidenciou que o mês de maio se destaca pelo início da diminuição da chuva, prosseguindo nos meses de junho e julho. Assim, a fase do pico de chuvas vai acabando. Segundo ele, o período de estiagem começa em agosto, continuando até novembro. As chuvas não cessam mas ficam no ritmo mínimo que é abaixo de 60 mm. No mês de maio a média de chuva fica em torno de 360 mm, só que este ano já choveu cerca de 450 mm. E a previsão é que ainda tenham chuvas acima de 500 mm.

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Créditos:

Maksuel Martins/Secom

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