Uma faca afiada e precisão no corte na hora de tirar o filé de peixe perfeito. Esse é o segredo revelado por Giseldo Cardoso, técnico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), que ministrou a oficina de filetagem de pescado, nesta quinta-feira, 24, na 28ª Feira Agropecuária de Amapá.

Quanto mais preciso o corte, menos carne fica na pele, reduzindo o desperdício e aumentando o lucro, afirma o técnico. Além disso, a prática é fundamental para exercitar a precisão, diz ele.

“Nosso objetivo é fazer com que o pescador aproveite o máximo possível dessa matéria-prima, agregando valor e mantendo a qualidade no manuseio e armazenamento”, acrescentou.

Para a pescadora Carla Farias, que há dois anos atua no mercado, a oficina de filetagem serviu como aperfeiçoamento na profissão.

“É a peça mais pedida de corte, e, quanto mais habilidade no filetamento, mais rápido será o atendimento ao meu cliente”, garantiu. 

Os alunos exercitaram a retirada do filé de gurijuba e uritinga, espécies típicas da região. A pele também pode ser aproveitada, ao invés de ir para o lixo. Com ela, é possível fazer o curtimento, um  processo de transformação em couro, tarefa ainda não difundida na região.

A oficina é uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, para atender a pescadores e familiares, incentivando a cadeia produtiva do pescado.

Circuito TecnoAgro

O Circuito TecnoAgro é um conjunto de feiras de negócios realizadas em todos os espaços disponíveis para a exposição do potencial agropecuário do Amapá. É voltado para pequenos, médios e grandes produtores, além de instituições financeiras e de insumos que atuam no setor agrícola e da pecuária, como forma de incentivar e contribuir para a expansão do setor produtivo por meio de ciência e tecnologia.