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sexta, 19 de agosto de 2016 - 11:59h
Gestantes com HIV têm atendimento especializado na Maternidade
A gestante recebe todo o tratamento para que diminua as chances de transmissão vertical, ou seja, quando a doença passa da mãe para o bebê.
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O tratamento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com uso de medicamentos específicos.

Toda mulher grávida deve fazer o pré-natal e os exames para detectar o HIV. Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão da mãe para a criança. No caso das gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no pré-parto, por meio do teste rápido oferecido pelo Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML).

A testagem para o HIV é recomendada na primeira consulta do pré-natal ou no primeiro trimestre e no terceiro trimestre da gestação. As gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal, têm indicação de tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante a gestação e ainda no trabalho de parto para prevenir a transmissão para o bebê. Quando há a detecção do vírus, a mulher passa a ser acompanhada por profissionais do HMML e o pré-natal passa a ser considerado de alto risco.

Durante o acompanhamento, a gestante recebe todo o tratamento para que diminua as chances de transmissão vertical, ou seja, quando a doença passa da mãe para o bebê.

O tratamento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com uso de medicamentos específicos. Antes do parto, a mãe deve receber medicação antirretroviral em duas etapas, sendo que a primeira é a dose de ataque e, a segunda, a dose de manutenção.

“Após o nascimento, a mãe não deve amamentar a criança, pois o HIV está presente no leite materno. O recém-nascido recebe um medicamento entre as primeiras duas horas de vida e as próximas seis semanas, de acordo com avaliação médica”, ressaltou o diretor do HMML, Dr. Walter André.

 

Estatísticas

De janeiro a maio deste ano, o HMML realizou atendimento especializado a 23 parturientes soropositivas. No mesmo período, foram feitos 984 testes para atestar a doença. Comparados com anos anteriores, os números são considerados baixos.

De acordo com dados do Serviço de Atendimento Médico e Estatística (SAME) da maternidade, entre 2014 e 2015 houve uma redução de 16% no atendimento a gestantes soropositivas. 

“Não foi apenas o Amapá que apresentou quadro de redução. Muitos outros Estados também tiveram uma queda. Acreditamos que seja em virtude das campanhas de prevenção que foram intensificadas”, disse o diretor do hospital.

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