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quarta, 24 de julho de 2019 - 16:23h
Ossos da baleia enterrada em janeiro começam a ser retirados para montagem e exposição
Material passará por processo de limpeza e armazenamento, para posterior montagem e exposição no Museu Sacaca.
Por:
Foto: Irineu Ribeiro/Secom
Escavação iniciou nesta quarta-feira, na área do Iepa, em fazendinha

Arqueólogos do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) iniciaram nesta quarta-feira, 24, a retirada dos restos mortais da baleia jubarte para limpeza e armazenamento, e posterior montagem para exposição no Museu Sacaca. A ossada do animal está enterrada em uma área da instituição, em Fazendinha, na zona sul de Macapá.

A baleia foi encontrada morta no dia 15 de dezembro do ano passado, na Ilha Vitória, no Arquipélago do Bailique.

A retirada dos restos mortais é um processo demorado e que requer muito cuidado da equipe, para que não haja danos aos ossos.

De acordo com o biólogo e diretor de pesquisas do Iepa, Allan Kardec, os ossos foram enterrados em janeiro, para que houvesse o processo de decomposição natural devido a gordura que existia em partes da ossada.

“Já são aproximadamente seis meses que fizemos este procedimento, tempo que acreditamos ter sido o hábil para todo esse processo, e, agora, iniciamos um segundo passo, que é a retirada de parte por parte da ossada. Primeiro, os ossos menores, e, em seguida, os maiores”, explicou o biólogo.

Neste primeiro momento, serão retirados os ossos menores, que passarão por limpeza com produtos (detergentes e água sanitária). Em seguida, eles serão armazenados. Após esse processo, a equipe fará a retirada dos ossos maiores (costelas e cabeça do animal), que passarão pelo mesmo procedimento de limpeza. A equipe do Iepa espera concluir todo o trabalho até o final do ano.

“A gente espera estar com todo esse procedimento finalizado até o final do ano. Estamos em busca de recursos para a montagem do esqueleto, que é feito apenas por uma pessoa no Brasil, e que, segundo ele, leva em média três meses para a conclusão. Se tivermos recursos até o final do ano, devemos inaugurar a exposição em março ou abril do ano que vem”, ressaltou.

A ideia é para que o esqueleto da baleia fique exposto na entrada do auditório do Museu Sacaca.

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