Em 10 de dezembro de 2018, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) completa 70 anos de existência. Em seus 30 artigos, o documento defende que todos tenham acesso a valores como educação, saúde, cultura e liberdade de expressão. Em celebração à data, Macapá receberá a 12ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, de 26 de novembro a 5 de dezembro.
Além de celebrar o aniversário da Declaração, o evento tem como propósito gerar debates e propor reflexões sobre os direitos humanos. Trata-se de uma ação do Ministério dos Direitos Humanos e Instituto Cultura em Movimento (ICM) com apoio do Governo do Estado. A abertura do evento acontece na segunda-feira, 26, às 19h, no Ministério Público do Estado do Amapá (MP/AP), no bairro Araxá, em Macapá, com a exibição dos documentários “A Rua é nóiz” e “Enrolados na raiz”, ambos de classificação livre. Toda a programação é gratuita.
Quem prestigiar a 12ª Mostra poderá assistir exibições como os documentários “Chega de Fiu Fiu” (Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão, 2018) e “O Começo da Vida” (Estela Renner, 2016) ou a ficção “O que é isso Companheiro?” (Bruno Barreto, 1997). Ao todo, são 35 produções voltadas para um público-alvo diversificado. Clique aqui para conhecer a programação completa da 12ª Mostra de Cinemas e Direitos Humanos.
A produtora Ana Vidigal é gerente do Núcleo de Produção Digital Equinócio, espaço gerido pelo Governo do Amapá, e atua na organização do evento. Ela explica que as produções serão exibidas em prédios do MP/AP serão abertas ao público. Alunos da rede pública estadual também participarão das sessões. Além disso, ao longo de 2019, as produções exibidas na 12ª Mostra serão levadas até estudantes de todo Estado, inclusive aos que vivem em aldeias indígenas e em comunidades quilombolas.
“Este ano destacamos a Mostra de Cinema e Direitos Humanos à educação, setor onde começa a transformação de uma sociedade”, justificou Vidigal. Ainda pensando no público infanto-juvenil, a 12ª Mostra terá exibição de produções voltadas a esta faixa-etária durante a “Mostrinha”. “Isso é importante porque há uma carência grande de filmes sobre direitos humanos para crianças e adolescentes”, concluiu.
Também haverá sessões voltadas para deficientes auditivos e visuais.