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terça, 23 de julho de 2019 - 20:50h
Ampliar Canal da Barra Norte é fundamental para o desenvolvimento do Amapá, afirma Waldez
Governador participou da abertura de seminário sobre as condições de navegabilidade na Região da Barra Norte do Rio Amazonas, nesta terça-feira, 23, em Macapá.
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Foto: José Baía / Secom
Governador afirmou que mudanças na navegabilidade vão impactar positivamente no desenvolvimento econômico do Estado

O governador do Amapá, Waldez Góes, destacou as vocações portuárias do Estado durante a abertura do Seminário sobre os Aspectos Gerais da Navegação em Lama Fluida e sua Aplicabilidade no Arco Lamoso da Região da Barra Norte do Rio Amazonas, nesta terça-feira, 23, no Sebrae, em Macapá. O evento segue até quarta-feira, 24, e é organizado pela Marinha do Brasil, que iniciou um estudo sobre as condições de navegabilidade na Barra Norte do Rio Amazonas - região que engloba os estados do Amapá, Amazonas e Pará.

A Marinha do Brasil mantém dois navios para realizar estudos na costa do Amapá, com investimento de R$ 10,5 milhões. Como resultado, espera-se atualizar as cartas náuticas (espécies de mapas marítimos) e, assim, obter informações importantes sobre a navegabilidade na região, que possui características próprias, como o fenômeno da erosão (terras caídas).

Waldez lembrou que, além de grandes rios, o Amapá possui uma posição geográfica privilegiada, limitando-se com o Pará, o Suriname, a Guiana Francesa (que integra a União Europeia).  "Esse debate é fundamental para que o Amapá, pela vocação portuária que tem, possa agregar mais conhecimentos e, assim, aumentar a navegabilidade no Canal Norte, que poderia receber navios com maior potencial de cargas. Isso terá reflexos no desenvolvimento do nosso Estado”, registrou o governador.

O principal objetivo da pesquisa é aumentar o volume de cargas transportadas ao desenvolver condições para ampliar o tamanho do calado (altura do casco do navio que fica submersa) dos navios que circulam na Barra Norte do Rio Amazonas. O calado máximo na Barra Norte do Rio Amazonas é de 11,70 metros com capacidade para 52 mil toneladas – o equivalente a 2600 caminhões. “Com um calado maior, o navio pode transportar mais toneladas de cargas, impulsionando a economia local, uma vez que o transporte hidroviário é mais ágil e econômico do que o rodoviário e o ferroviário”, explicou o comandante do 4º Distrito Naval, vice-almirante Newton de Almeida Costa Neto.

Potencialidades

Para o vice-presidente da Internacional Maritime Pilot’s Association (IMPA), Ricardo Falcão, ampliar a capacidade dos calados é uma forma de impulsionar o desenvolvimento regional.  “Nossa ideia é que o Amapá possa ter condições de obter um calado máximo de 11,90 metros ou talvez de 12 metros, porque a gente conseguiria transportar 10% a mais em cada navio. O Amapá se tornaria um ambiente mais atrativo para quem quer investir”, explicou Falcão.

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