De acordo com o monitoramento, esse período do ano representa o quarto ciclo de vida mosquito, que já é a fase adulta. Para o coronel Wagner Coelho, da Sala de Situação, essa fase pode ser evitada quando o mosquito ainda está no primeiro ciclo. “Nós estamos trazendo para uma parte da comunidade aqui da Zona Norte, essa sensibilidade de fazer o combate. É importante que todos se conscientizem de que, se o mosquito não nasce, não teremos dengue, chikungunya e nem zika”, afirmou.
O mutirão contou com a participação dos profissionais de secretarias de Estado e do município de Macapá, Tribunal de Justiça (Tjap), Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Ministério Público (MP), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) e gabinete da deputada estadual Marília Góes, que foram divididos em 11 pontos de referência para visitas domiciliares, para passar orientações aos moradores e identificar e eliminar focos do mosquito.
O morador Ed Barata, que reside no bairro Infraero II há 8 anos, reconhece a importância da ação. “Aqui em casa moram oito pessoas. Eu já peguei dengue, minha tia já pegou, meu irmão e também meu pai. Depois disso, nós passamos a fazer limpezas todos os finais de semana, para evitar contrair a doença novamente. Mas, apesar de fazermos a nossa parte, muita gente não faz e essa ação também conscientiza os vizinhos que parecem não estar nem aí”, relatou o morador.