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sexta, 21 de dezembro de 2018 - 21:00h
‘Operação Reverso’ prende mais de 160 pessoas no Amapá
Durante a operação, um menor de idade foi apreendido quando era “batizado” para entrar em uma facção criminosa e um ex-escrivão de polícia.
Por: .Colaboradores: Hilda Gualberto
Foto: Acervo Polícia Civil
Os delegados Fábio Araújo, Uberlândio Gomes e Sávio Pinto apresentaram os resultados da Operação Reverso

Com 166 prisões (algumas em flagrante), apreensões de armas, drogas, munições, balanças de precisão e apetrechos usados para a embalagem e comercialização de drogas, a Polícia Civil do Amapá encerrou nesta sexta-feira, 21, a Operação “Reverso”.

No fim da tarde, o delegado-geral da Polícia Civil, Uberlândio Gomes, acompanhado do diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), e do corregedor-geral da Polícia Civil, Sávio Pinto, apresentaram um balanço geral da operação.

O nome da operação faz uma alusão ao fato de que nessa época do ano, devido às concessões de liberdade temporária que a Justiça faz a alguns apenados do sistema prisional e em função do indulto natalino (perdão presidencial a criminosos), o quantitativo de pessoas em liberdade, comumente, reflete no aumento do índice de criminalidade.

“Então, planejamos um caminho reverso: enquanto a Justiça cumpre a lei concedendo liberdade a essas pessoas, a Polícia Civil, também cumprindo a lei, faz a operação ao contrário: investiga, representa pelas prisões e cumpre mandados de prisões e apreensões de objetos ilícitos”, explicou Gomes.

A previsão é de que mais de 200 presos sejam beneficiados com a saída temporária até o final do ano. Isso traz uma grande preocupação para a sociedade. Então, as forças de segurança planejaram a operação para fazer frente à onda de criminalidade que pode aumentar nessa época do ano.

A operação envolveu 400 policiais civis, 41 delegacias e 60 viaturas para o cumprimento de 200 mandados de prisões e apreensões. Os suspeitos presos são acusados de diversos crimes, como homicídios, latrocínios, roubo, tráfico de drogas, furto qualificado, dentre outros. Houve prisões em todos os municípios, com exceção de Itaubal do Piririm e Cutias do Araguari, onde não há delegacias da Polícia Civil.

“É uma avaliação muito positiva que teve o intuito de retirar de circulação várias pessoas que estavam à solta, em débito com investigações na Polícia Civil e também em processos judiciais em curso ou já transitado em julgado”, observou o delegado-geral.

Durante a operação, um menor de idade foi apreendido e três maiores foram presos, no momento em que o adolescente recebia o “batismo” para entrar em uma facção criminosa. Um ex-escrivão de polícia que desviava armas da corporação para vender a grupos criminosos também foi preso.

Pelo menos 70 presos já foram encaminhados ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), onde cumprirão o restante de suas penas. Outras pessoas ainda passarão por audiências de custódia para que a autoridade judicial decida se podem ser soltas ou não. Presos de municípios como Laranjal do Jari, Tartarugalzinho e Oiapoque começaram a ser conduzidos para Macapá neste sábado, 22.

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