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terça, 20 de outubro de 2020 - 19:34h
‘As cores voltaram’: Pacientes comemoram resultado e atendimento do programa Mais Visão
Programa atendeu, desde o dia 7 de setembro, pacientes com catarata e pterígio na estrutura montada nos Capuchinhos.
Por: Da Redação
Foto: Maksuel Martins
O programa do Governo do Estado já realizou cerca de 3 mil cirurgias de cataratas e pterígio.

O que antes era embaçado e sem cor, vira oportunidade de poder seguir a rotina diária com independência, diante da possibilidade de voltar a enxergar melhor: é assim a nova visão de quem passa pelo procedimento que dura cerca de 30 minutos, é o programa Mais Visão transformando a vida de quem passa pelas cirurgias.

O programa já realizou cerca de 3 mil cirurgias de cataratas e pterígio. A meta é realizar mais de 7 mil procedimentos até o fim da ação. Os pacientes com catarata começaram a ser operados na estrutura montada nos Capuchinhos, uma parceria viabilizada com recursos de emenda parlamentar do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre.

Dona Maria disse que voltou a enxergar as cores.

Sobre o novo olhar, Maria Souza Flores, de 67 anos, está entusiasmada com o resultado do procedimentos após 24h. Relatou que por muitos anos trabalhou como agricultora e criou nove filhos. Vinda de Portel, no Pará, não lembra a data que chegou ao Amapá, mas sabe bem a alegria de poder ver a vida colorida novamente.  

"Tudo era escuro e embaçado antes da cirurgia. Agora consigo enxergar e as cores voltaram. Posso afirmar que me sinto muito bem. Agradeço a Deus, ao médico que fez a cirurgia e todos as pessoas envolvidos para que isso acontecesse".

Aos 95 anos, Seu Marcirio disse que, logo após a cirurgia, voltou a ver um pouco.

No dia da cirurgia, na quarta-feira 9 de setembro, seu Marcirio Rodrigues Vaz De Azevedo, de 95 anos, chamou atenção pelo entusiasmo e a conversa solta. Morador do Abrigo São José, contou que trabalhou pelos rincões do estado com construção e carpintaria. Um dia após a realização do procedimento seu Marcirio voltou aos Capuchinhos para a primeira consulta do pós-operatório.

"Assim que saí da cirurgia já comecei a enxergar um pouquinho. Sinto uma dorzinha no olho, mas me disseram que está tudo bem com a minha cirurgia. Estou muito feliz, só tenho a agradecer", contou seu Marcirio.

"Gostei do tratamento", disse a Deolinda.

A cabeleireira Deolinda Barbosa de Souza, de 67 anos, já havia operado o olho esquerdo e esperava pela cirurgia do direito há mais de dois anos. Elogiou a equipe pelo tratamento que recebeu na estrutura montada nos Capuchinhos e ficou bastante impressionada com a técnica utilizada.

"O atendimento aqui é muito além do que a gente imaginava. Estou gostando muito do tratamento que estão me dando. Desde o início quando fazemos o teste para covid-19, até as orientações no pós-operatório. E ainda tem um diferencial que achei incrível. Após a cirurgia saí sem curativo, apenas com óculos escuro", disse Deolinda.

Orlando está bastante satisfeito com o resultado do procedimento.

Com 76 anos e há 53 anos morando em Macapá, seu Orlando Moraes de Lima trabalhou como açougueiro e criou seis filhos. Nascido em Chaves no Pará, chegou aos 19 anos ao Amapá e há três aguardava a cirurgia de cataratas. O olho direito operou em uma clínica particular, e o esquerdo pelo programa Mais Visão e está bastante satisfeito.

"Estou me sentindo muito bem, mesmo tendo feito ontem a cirurgia. Do olho esquerdo enxergava muito embaçado. Logo depois que cheguei em casa e tirei o óculos, estava uma beleza, enxerguei tudo. E se for para comparar, está cirurgia foi melhor que a outra", comemorou Orlando.

Renilda aguarda agora a outra cirurgia para o olho esquerdo.

A aposentada Renilda Silva de Almeida, 67 anos, é macapaense, moradora do Santa Rita. Trabalhava como auxiliar de serviços gerais na escola estadual Alexandre Vaz Tavares. Aguardava pela cirurgia há dois anos, com muita dificuldade de enxergar, começou a se organizar financeiramente para pagar pelo procedimento, abriu até uma batedeira de açaí para passar o tempo e ganhar um dinheirinho extra. Logo no início do programa Mais Visão, em setembro, foi surpreendida com o agendamento de seu procedimento.

"Agradeço muito a Deus, este procedimento é muito caro, a gente não tem condições de pagar, mas estávamos fazendo um esforço. Após a cirurgia me sinto bem, já consigo enxergar um pouco melhor, ainda falta o olho esquerdo. Já disseram que vou fazer a cirurgia aqui pelo programa Mais Visão do governo, e será agendado assim que me recuperar deste primeiro", explicou dona Renilda.

Dona Rosa quer retomar seus afazeres agora que fez a cirurgia.

Extremamente religiosa, dona Rosa Oliveira dos Santos aos 69 anos carrega o dom de transformar retalhos em bonecas de pano. A artesã atribui este momento a um milagre alcançado. Relatou que com a visão comprometida pela catarata, os últimos anos foram de desafios para trabalhar no seu artesanato. Então pediu a Deus, que mostrasse um milagre, pois não tinha condições de arcar com as despesas da cirurgia.

"Algum tempo depois, recebi a ligação e disseram que a minha espera de três anos, tinha chegado ao fim, chorei muito de alegria. Realizei meu sonho e agradeço todos os dias a Deus, pois ele mostrou o milagre e todos que trabalharam nesta missão de nos fazer voltar a enxergar, estarão em minhas orações para sempre", declarou dona Rosa.

"Estou confiante que vou voltar a enxergar", disse Anunciação.

Maria Anunciação Silva das Chagas, aguardava ansiosa na triagem de exames que antecedem a cirurgia de cataratas.  Nascida em Santana, a dona de casa de 65 anos, foi responsável pela criação dos filhos e, agora, ajuda no cuidado com os netos. Caprichosa na lida dos afazeres domésticos, há pelo menos oito anos aguarda pelo procedimento.

"O médico disse que precisava operar. Agora estou confiante, que vou voltar a enxergar. Do lado esquerdo eu já não enxergo mais, é o que será operado hoje. A minha esperança é voltar a enxergar para poder fazer meus serviços de casa. Hoje minha filha e a minha neta que ajudam, pois não dou conta de fazer sozinha, por causa da vista", contou dona Maria.

"Em nome de Jesus vou voltar a enxergar", comemorou Aquino.

Com 75 anos, Aquino Vaz dos Santos estava na fila de cadastro para ser atendido nos exames pré-operatórios quando falou que já havia feito a triagem clínica para covid-19. E aguardava ansioso para voltar a enxergar melhor.

"Tem um tempo grande, um bom tempo, que espero pela cirurgia. Eu tive um AVC há 9 meses, e estou me recuperando, já ando sozinho. Agora com muita fé em Deus e ajuda de todos que estão trabalhando para tornar esse programa realidade, eu vou realizar minha cirurgia. E em nome de Jesus eu volto a enxergar", relatou, seu Aquino.

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Créditos:

Maksuel Martins

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