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terça, 20 de março de 2018 - 16:57h
Amapá capacita profissionais para identificarem doadores de órgãos
Com profissionais especializados, transplantes poderão ser feitos no Amapá, a partir de 2019, e a espera dos amapaenses para o procedimento se tornará menor.
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Foto: André Rodrigues/Sesa
Capacitação segue até quinta-feira, 22, no auditório da Promotoria da Infância, em Macapá

O Governo do Amapá começou a implantar comissões para identificar potenciais doadores de órgãos na rede pública e privada de saúde. Para isso, iniciou-se nesta terça-feira, 20, no auditório da Promotoria da Infância, em Macapá, a capacitação de profissionais que atuarão nas unidades hospitalares em busca de possíveis doadores. Com a identificação de doadores, o Amapá poderá ser incluído no Sistema Nacional de Transplante (SNT) de captação/doação de órgãos, tendo a população local, como prioridade nos transplantes.

A capacitação está sendo promovida pela Central Estadual de Transplantes (CET) e se estenderá até quinta-feira, 22. Durante os três dias, os profissionais terão ampla visão do processo doação/transplante, com profissionais experientes palestrando sobre o assunto e que integram o SNT. Entre os temas tratados estão, legislação brasileira, diagnóstico de morte encefálica, entrevista familiar, aspectos operacionais e éticos de doação e transplante de órgãos e tecidos.

Para o diretor do CET, Eduardo Cardoso, o Amapá tem um grande potencial de doares e a capacitação dos profissionais é um passo importante para que o trabalho seja iniciado no Estado. “O estado captador do órgão, tem prioridade de transplante dentro do seu próprio território e essa é a importância de manter profissionais especializados na área”, destacou.

Os palestrantes são do Rio Grande do Sul, Ceará e Pará, que são estados que já têm experiência com a captação e doação de órgãos. Segundo o chefe da equipe de transplantes da Santa Casa de Porto Alegre, Valter Garcia, a intenção é que o serviço esteja implantado até o início de 2019 no Amapá.

"Há alguns anos, nós chegamos a iniciar esse trabalho aqui, mas acabou sendo deixado de lado. Agora, estamos retomando e, de acordo com o que já foi conversado, a pretensão é que no começo do ano que vem, já se comece a fazer transplantes de córnea e rim, pelo menos", adiantou Valter Garcia.

Atualmente, além do Amapá, os estados de Roraima e Tocantins ainda não fazem transplantes. O secretário adjunto de Gestão da Saúde, Paulo Távora, avaliou que a capacitação é o primeiro passo para que o serviço seja implantado e a espera por órgãos se torne menor para os amapaenses.

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