O Governo do Amapá enviará nesta terça-feira, 19, equipes da Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (Sims) e da Defesa Civil do Estado do Amapá ao Distrito do Lourenço, localizado no município de Calçoene, a 374 km de Macapá. O objetivo é construir um estudo sobre a situação socioeconômica da localidade, uma vez que o garimpo da região foi interditado no mês de novembro durante a Operação Minamata, deflagrada pela Polícia Federal. A paralisação das atividades atingiu diretamente cerca de 2 mil pessoas que trabalham no garimpo, o que resultou em problemas sociais para todo o Distrito do Lourenço, cuja população é de 6 mil habitantes.

A decisão foi resultado de um encontro ocorrido nesta segunda-feira, 18, no qual o governador do Amapá, Waldez Góes, recebeu o prefeito de Calçoene, Jones Cavalcante, vereadores do município e membros da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros do Lourenço, que solicitaram apoio do governo amapaense para minimizar a situação do local. Estiveram presentes na reunião, a titular Sims, Nazaré Farias, o coordenador-geral da Defesa Civil do Estado do Amapá, Wagner Coelho, e o gestor da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Narson Galeno.

Durante o encontro, Góes destacou o compromisso do governo estadual em assegurar a atuação conjunta aos municípios para garantir qualidade de vida a toda população amapaense. “Neste primeiro momento, as equipes realizarão uma avaliação técnica, para que possamos identificar quais as ações que o Governo do Amapá pode efetuar”, frisou o governador.

A secretária da Sims reforçou que, durante a visita, o objetivo é realizar um levantamento para identificar quais são as necessidades existentes no distrito e se é preciso acionar outros órgãos do Governo do Amapá. “Por meio deste estudo, poderemos fazer o planejamento da intervenção social do governo”, afirmou.

Para o prefeito de Calçoene, o objetivo do encontro foi atingido, uma vez que o governo do Estado demonstrou interesse em avaliar a situação do Distrito do Lourenço ao disponibilizar o estudo social. “Vamos fazer esta ação em conjunto para melhorar a vida das pessoas do Lourenço que estão desassistidas no momento”, reforçou Cavalcante.