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sexta, 18 de novembro de 2016 - 21:24h
Audiência pública discute ensino militar em escola da Zona Norte de Macapá
Gestão da Escola Estadual Risalva Freitas do Amaral será compartilhada entre Seed e Corpo de Bombeiros Militar do Amapá.
Por:
Foto: Patrick Monteiro
Novo modelo de ensino foi apresentado à comunidade escolar durante a audiência pública

A comunidade estudantil e responsáveis pelos alunos da Escola Estadual Risalva Freitas do Amaral, localizada no bairro Pantanal, zona Norte de Macapá, participaram de uma audiência pública promovida pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) e Corpo de Bombeiros Militar do Amapá na tarde desta sexta-feira, 18. O encontro foi para apresentar o projeto detalhado de execução e funcionamento de ensino militar que será implantado na unidade escolar a partir do ano letivo de 2017.

De acordo com a Seed, a gestão da escola Rivalva do Amaral será compartilhada com o Corpo de Bombeiros. Os professores que já atuam no colégio vão permanecer. Militares que apresentam uma ligação com o campo pedagógico serão selecionados para atuar na unidade escolar.

O processo de matrícula continuará sendo o mesmo adotado pela rede estadual, destaca a coordenadora da Comissão de Implantação da Gestão Compartilhada, Sara Ribeiro. “O aluno que ainda não estuda na escola e tem a intenção de ingressar em 2017, terá que acessar o site www.escolapublica.ap.gov.br e se inscrever na chamada escolar, e quando abrir o processo de matrícula, será atendido com a vaga. Não haverá beneficiamento para filho de militar, por exemplo, todos passarão pelo mesmo processo”, ressaltou.

Entre os pontos questionados pelos estudantes e comunidade foi referente à Educação de Jovens e Adultos (EJA), ofertada no período noturno na escola Risalva. De acordo com a equipe técnica, a modalidade de ensino continuará sendo ofertada à comunidade em 2017, e contará com atividades desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros.

“Além de desenvolver os projetos sociais para os alunos do ensino fundamental e médio, como o Bombeiro Mirim Músico e o Nadadores do Amanhã, também teremos atividades específicas para o público da EJA. Ninguém ficará de fora”, reforçou o coronel Janary Picanço, subcomandante geral do Corpo de Bombeiros.

A escola Risalva do Amaral atende 1.098 estudantes, que cursam o Ensino Fundamental do 5º ao 9º ano, Ensino Médio e EJA Ensino Médio. O formato que foi apresentado à comunidade escolar requer monitoria de um militar dentro de cada sala de aula, haverá ainda um espaço administrativo que será utilizado para a gestão compartilhada. Braulino Araújo tem um filho que estuda na escola Risalva e acredita que a gestão militar vai gerar bons resultados.

“Admiro esse tipo de gestão. A gente vê que os colégios militares de fora sempre apresentam bons resultados e espero que aqui seja assim também”, disse.

Na quarta-feira, 16, o projeto foi apresentado ao corpo técnico da escola, professores e direção.  Matérias de cidadania vão ser adicionadas à grade curricular dos estudantes. “Queremos resgatar o civismo entre os jovens. Vamos fazer com que os estudantes voltem a cantar o Hino Nacional e do Amapá ao iniciar o turno de aula, por exemplo. Vale reforçar que o aluno não terá que bater continência, afinal ele não estará em um quartel militar, sim em uma escola”, comentou o coronel Janary Picanço. 

A audiência pública promovida pela Seed e Corpo de Bombeiros é quesito obrigatório no processo que tramita no Ministério da Educação (MEC) para que a escola possa ser de gestão militar compartilhada com a Secretaria de Educação.
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