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terça, 18 de outubro de 2016 - 13:02h
Exposição de anfíbios e répteis vira atração no Museu Sacaca
Objetivo é chamar a atenção para os prejuízos decorrentes da destruição da vegetação
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Na programação do aniversário de 25 anos do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnologias do Amapá (Iepa), uma exposição de anfíbios e répteis chama a atenção do público visitante do Museu Sacaca. O objetivo é retratar os prejuízos decorrentes da destruição da vegetação sob o ponto de vista ecológico e evolutivo, além de tornar as espécies descobertas no Estado conhecidas.
 
Nesta terça-feira, 18, os visitantes puderam apreciar mais de 30 espécies de cobras, sapos, lagartos, jacarés, quelônios, entre outros, na Casa de Vidro, localizada no interior do museu. Essa exposição ficará disponível público até domingo,23, das 9 às 17 horas.

Segundo a bióloga do Iepa, Janaina Lima, o trabalho é uma oportunidade para as pessoas conhecerem a biodiversidade e valorizar a riqueza local. Janaina destaca ainda, que o visitante vai encontrar banners com explicações de trabalhos realizados pelo Instituto.

“A pesquisa é contínua e durante a existência do Instituto só vem crescendo e se aprofundando cada vez mais. Há 20 anos não existia uma coleção científica no Estado. Foi iniciada com a pesquisa de crustáceos e posteriormente com o projeto do Corredor da Biodiversidade que deu início às pesquisas de anfíbios e repteis. Hoje temos uma coleção de 10 mil espécies com estudos desenvolvidos em todos os municípios”, destacou.     

Durante as visitas é possível descobrir várias curiosidades. O monitoramento é realizado pelos próprios especialistas pesquisadores. Um desses exemplos é a nova espécie de perereca denominada de “Hypsiboas diabolicus” que foi descoberta no interior do Estado, publicada em revista científica internacional pelo pesquisador do Iepa, Jucivaldo Lima, e outros colaboradores da Guiana Francesa e São Paulo.   

A próxima exposição está agendada para o dia 25 de outubro, envolvendo um estudo com insetos do Amapá. Em seguida será feita uma exposição de ferramentas de hidrometerologia, geologia e tecnologia mineral.

A aposentada Nazaré dos Santos, 62, originária do Maranhão (MA), falou da alegria de estar tendo, pela primeira vez, contato com o museu e a natureza amapaense. “É a primeira vez que estou visitando o museu e vou recomendar aos parentes e amigos. Gostei também da exposição é bem interessante”, afirmou.

As exposições seguem até 4 de dezembro e vão envolver amostras de pesquisas de fitoterápicos, fitocosmésticos e tecnologias de alimentos, além de exposição de mamíferos e clonagem vegetal.
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