Rileny Mascarenhas, chefe da Coordenação Estadual de Saúde Mental, explica que o primeiro contato da pessoa em sofrimento psíquico deve ser feito pelo Corpo de Bombeiro ou Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), principalmente se a pessoa estiver em crise. “Após o primeiro atendimento, o paciente é conduzido para o HE onde é atendido pelo médico plantonista e, posteriormente, avaliado pelo psiquiatra. O paciente pode permanecer no HE por até 72 horas, quando é feita uma nova avaliação e, em caso de internação, ele é encaminhado para a Psiquiatria do HCAL”, explicou.
Outro ponto importante é o apoio familiar considerado fundamental no tratamento desses pacientes. “Quando o paciente tem alta da rede pública, é extremamente importante o papel da família no seu acolhimento, para que ele não volte às ruas novamente. Além disso, toda a família é incluída no processo de tratamento”, alertou Rileny.
Além dos 13 leitos disponíveis no HCAL, a rede estadual de atendimento possui ainda os Centros de Atenção Psicossocial Casa da Gentileza (CAPS) e Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). Em breve, Santana também ganhará um CAPS Infanto-juvenil especializado para tratar seus clientes. “Nos CAPS os pacientes recebem assistência de uma equipe multiprofissional. Eles são atendidos através de planos terapêuticos, oficinas, entre outras atividades culturais e esportivas”, concluiu Rileny.