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quarta, 18 de abril de 2018 - 08:17h
Governo do Estado monta força-tarefa para atender famílias atingidas pela cheia no Jari
Mais de 8 mil pessoas foram atingidas pelo alagamento e a prefeitura deve decretar situação de emergência.
Por:
Foto: Ernandes Oliveira
Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Sims estão fazendo o levantamento das pessoas atingidas pela cheia do Rio Jari

A chuva continua castigando a região sul do Estado. No município de Laranjal do Jari, o nível do rio Jari atingiu 2,34 metros na manhã desta quarta-feira, 18. Oito bairros estão alagados. O Governo do Estado enviou uma força-tarefa na segunda-feira, 16, para dar assistência às mais de 8 mil pessoas atingidas pela cheia. As ações são coordenadas pela Defesa Civil Estadual.

O prefeito de Laranjal do Jari, Márcio Serrão, deve decretar Situação de Emergência, ainda nesta quarta-feira. “Dessa forma, o município poderá receber apoio do Estado e da União para ações de socorro e de recuperação”, informou.

Uma equipe de assistentes sociais da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims), também está no município cadastrando as famílias mais afetadas e que precisam deixar os imóveis. O cadastro vai permitir que elas tenham acesso a benefícios como cesta básica, água potável e outros produtos de necessidades básicas distribuídos pelo governo.

As ações foram definidas durante reunião realizada no início da noite desta terça-feira, 17, entre a Defesa Civil Estadual e a Prefeitura de Laranjal do Jari. "Estamos verificando a situação das famílias para saber quais devem sair ou para o abrigo ou para casas de parentes. Paralelo a isso, vamos finalizar o processo para apresentar ao prefeito [Márcio Serrão], que deverá assinar o decreto de situação de emergência", informou o coordenador estadual da Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Wagner Coelho.

Neste momento, 14 famílias tiveram que sair das casas por causa do alagamento e se encontram abrigadas na quadra da Escola Estadual Mineko Hayashida. Entre elas, está a família da coordenadora da Igualdade Racial de Laranjal do Jari, Tatiane Silva, que se encontra no abrigo com o marido e os filhos.

Tatiane é moradora do bairro central da cidade e já sofreu com a enchente em 2017. Mas, na época, preferiu ficar na residência. Este ano, teve que deixar a casa e ir para o abrigo. “Infelizmente tive que sair com o que pude tirar, como a geladeira, fogão, colchão de solteiro, e roupas”, comentou.

Outras 34 famílias receberam ajuda da Defesa Civil Estadual e do município para deixar as casas. Elas foram levadas para casas de parentes, amigos ou alugaram um imóvel para se alojar até que as águas baixem.

Duas escolas estaduais e quatro municipais foram alagadas e tiveram as aulas suspensas por tempo indeterminado.

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