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quarta, 17 de março de 2021 - 20:00h
Governo do Estado intensifica mobilização para ampliação de leitos exclusivos para covid-19 no Amapá
Atualmente 278 leitos são dedicados exclusivamente para o tratamento do coronavírus, sendo 108 de UTI. Nos próximos quatro dias a estratégia é implantar mais 16 leitos.
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Foto: Arquivo/Secom
Leito para o tratamento intensivo de paciente.

Uma das principais ações do Governo do Estado para o enfrentamento da pandemia de covid-19 é a disponibilização de leitos clínicos e de terapia intensiva (UTI). Na manhã desta quarta-feira, 17, durante coletiva de imprensa no Palácio do Setentrião, o secretário de Saúde, Juan Mendes, destacou o plano de mobilização dedicado ao atendimento de pacientes com o vírus, que em 15 dias realizou 4 ampliações de leitos.

Atualmente 278 leitos são destinados exclusivamente para o tratamento do coronavírus, sendo 170 clínicos e 108 de UTI.

O crescimento da rede de atendimento e tratamento de saúde para pacientes de covid-19 é nítido. Em um período marcado como o maior pico da pandemia no Amapá, nos meses de maio a julho de 2020, eram 215 leitos, destes, 52 eram de UTI. A expectativa, segundo Juan, é que nos próximos 15 dias o governo estadual impulsione essa ampliação, chegando a 330 leitos para internações pelo novo coronavírus.

O Amapá é único estado que gerencia 100% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) dedicados à covid-19. No dia 11 de março eram 257 leitos ativos na rede pública exclusivos para tratar pessoas com covid-19. Destes, 96 de terapia intensiva.

Nos casos das unidades com alta demanda, a Sesa avalia a abertura de alas de isolamento como alternativa para maximizar a capacidade de atendimento em locais como o Hospital de Emergências (HE) e Hospital de Clinicas Alberto Lima (Hcal). Nas próximas 24 horas será implantado no Centro Covid do Hospital Universitário mais 10 leitos clínicos. Até domingo (21) a estratégia é avançar com mais seis leitos de UTI.

O secretário Juan Mendes reforçou ainda a importância de o governo do Estado adotar medidas mais duras e rígidas, considerando a pressão assistencial, que tem refletido no aumento da ocupação de leitos – provocando a operação em capacidade máxima desde 8 de março.

“Praticamente dobramos a nossa oferta de leitos, onde o principal indicador é a ocupação das UTIs. A cada quatro pessoas internadas, três precisam de leito de terapia intensiva, por isso a restrição é uma medida que a gente sempre cogita, pois reduz a circulação de pessoas e, consequentemente, a circulação do vírus”, observou Mendes.

Dentro do plano de mobilização, o governo prevê a expansão de leitos na Maternidade da Zona Norte, que, inicialmente, poderá disponibilizar 30 leitos. No entanto, Juan Mendes alerta que a oferta de leitos tem limites.

“Mesmo com o crescimento da capacidade do governo em prestar assistência à população, isso não pode ser visto como motivo para relaxar os cuidados individuais. No momento em que abrimos mais leitos, a ocupação também cresce. O momento é de preocupação e cautela. Estamos perto do limite, tanto na rede pública como nos hospitais privados”, finalizou. 

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