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quinta, 08 de setembro de 2016 - 10:40h
Amapá faz a primeira exportação de soja e desponta como nova fronteira agrícola
O carregamento, tem como destino a Holanda, no mercado europeu.
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O embarque da soja foi acompanhado pela equipe da Companhia Docas de Santana.

O Amapá entrou definitivamente na rota dos mercados internacionais do agronegócio. Nesta quinta-feira, 8, foram embarcadas, no Porto de Santana, as primeiras 25 mil toneladas de soja 100% produzidas em solo amapaense. O carregamento, tem como destino a Holanda, no mercado europeu.

O embarque da soja foi acompanhado pela equipe da Companhia Docas de Santana (CDS), que administra o porto, por produtores de grãos e uma comitiva do Executivo estadual. Para o governador do Amapá, Waldez Góes, mais do que a primeira exportação de grãos oficial do Estado, a operação comercial significa o início de uma nova base econômica com potencial para impulsionar o desenvolvimento social.

“Esta atividade econômica que o Estado ajuda a se consolidar, representa uma das alternativas que temos buscado para a retomada do crescimento econômico do Amapá, em função da sua capacidade de geração de emprego e renda, de arrecadação de recursos para o Estado investir em outras áreas, como a Saúde e Educação. Com a entrada no mercado de exportação, o Amapá é agora a mais nova fronteira agrícola do Brasil”, avaliou o governador.

 

Oportunidades

Ele ressaltou que o segmento produtivo de grãos também abre oportunidades as atração das indústrias que devem se instalar no Amapá, atraídas pelos incentivos da Zona Franca Verde (ZFV) de Macapá e Santana.

Waldez Góes também falou da importância da cadeia produtiva de grãos na redução de custos de outras atividades rurais e para o aumento da competitividade da produção de proteína animal no Amapá.

“Temos que ter matéria-prima para alimentar as indústrias, e a soja é uma delas, além do milho. A cadeia produtiva de grãos vai além da exportação. Quando estas cadeias estiverem estabelecidas definitivamente, teremos matéria-prima suficiente para produzir, em larga escala, insumos como ração e farelo para a piscicultura e a suinocultura, por exemplo. Aí, a produção local de peixes e de frango, por exemplo, terá mais chance de concorrer com os produtos do centroeste”, analisou Waldez Góes.

 

Plantio regularizado

A regularização fundiária foi outra medida evidenciada pelo governador em favor do desenvolvimento da cadeia de grãos no Amapá. Atualmente a soja e o milho são plantadas em, aproximadamente, 17 mil hectares (Ha) de cerrado distribuídos pelos municípios de Macapá, Itaubal, Ferreira Gomes e Tartarugalzinho. Segundo o governador, a estimativa é que, após a transferência de terras, este espaço aumente para mais de 400 mil Ha.

O presidente da CDS, Eider Pena, enfatizou que a companhia trabalha agora na modernização do Porto de Santana para desenvolver a infraestrutura necessária para armazenar a produção quando ela for aumentada. Outros silos graneleiros, similares aos que atualmente armazenam a soja colhida no cerrado amapaense, estão sendo erguidos no pátio da CNS.

“A capacidade atual do Amapá está entre 30 e 35 mil toneladas de soja ao ano. Estamos nos preparando para o triplo dessa colheita”, garantiu Pena.

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