O Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) tem registrado um crescente aumento na demanda e procura de exames de ultrassom, principalmente do público externo. Em virtude desse aumento de fluxo, a direção da unidade reorganizou o processo de trabalho no hospital de forma a prestar assistência de acordo com a classificação de risco e não impessoal ou por ordem de chegada.

O exame de ultrassom é prioritário a pacientes que dão entrada no HMML apresentando gravidez de alto risco durante todo o dia. Após o atendimento das pacientes de risco, no período da manhã também são realizados exames em pacientes internadas na sala de observação do pré-parto. Já à tarde o exame é destinado às demais pacientes internadas e só então as demandas de gestantes sem risco, mas com encaminhamento da Sala de Admissão, são atendidas.

Segundo o diretor da maternidade, Dr. Walter André Fonseca, muitas gestantes buscam o HMML para exames de sangue e ultrassons, que são de responsabilidade das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios, mas que acabam, dentro das normas estabelecidas pelo atendimento de classificação de risco e pelo horário estipulado, sendo atendidas.

“Como a maternidade é único hospital referência em obstetrícia, ginecologia e neonatal do Estado, o fluxo se torna muito grande. Não podemos permitir que serviços que devem ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios, eventualmente, acabem prejudicando o atendimento nos casos de urgência obstétrica. Além disso, se não priorizarmos as mulheres que estão internadas, o médico não fecha prontuário e a paciente não tem alta", explicou o diretor.

Por mês, em média, são feitas 454 ultrassons para pacientes internadas e 97 para o público externo. Atualmente o hospital dispõe de quatro médicos ultrassonografistas, dois deles atendem pela manhã e dois à tarde. É importante ressaltar que o exame de ultrassom só é realizado caso haja o encaminhamento pelo atendimento da sala de admissão do HMML.

O serviço ofertado pela maternidade é de urgência e emergência, para usuárias que estão em situação grave como sangramento, abortamento, em trabalho de parto ou parto prematuro. As demais usuárias e, principalmente para exames de rotina e do pré-natal, devem procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde.