O Centro de Expressões Artísticas e Culturais Sambódromo, ligado à Secretaria de Estado de Cultura (Secult), abriu as inscrições para a primeira Oficina de Arte em Madeiras Amigos da Natureza. Das 30 vagas ofertadas, cinco já foram preenchidas. Os interessados podem se inscrever até 30 de maio e optar pela turma da manhã ou da tarde. Cada uma terá 15 alunos. As aulas estão previstas para a primeira quinzena de junho.
Com carga horária de 140 horas e dois meses de duração, o curso funcionará em três dias da semana (segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira). As inscrições são feitas no próprio centro, localizado no Sambódromo, com taxa ao preço de R$ 20. De acordo com o idealizador da oficina e diretor do Centro de Expressões Artísticas e Culturais, Reginaldo Silva, o objetivo é formar mão de obra qualificada para o mercado local.
“O Estado é carente de profissionais que trabalhem arte em madeira, e formar mão de obra para atuar nesse segmento vai garantir que, no futuro, essas pessoas possam ter trabalho e renda”, ressaltou Silva.
A oficina é destinada aos moradores do entorno do Sambódromo ou interessados em aprender a arte de esculpir em madeira, que terão, ainda, aulas de ambientalismo e de empreendedorismo. Haverá, também, aula no balneário de Fazendinha, onde os participantes poderão desenvolver o aprendizado em pedaços de madeiras localizadas às margens do rio.
No encerramento, as peças confeccionadas durante a oficina serão expostas. “Será o momento em que a sociedade terá a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelos alunos, durante o curso”, destacou o idealizador da oficina.
Ele ressaltou que a arte de designer em madeira é um segmento ainda pouco difundido no Amapá. Apenas duas pessoas desenvolvem trabalhos nesta área. O diretor acrescentou que, dependendo do serviço, o artista pode gerar uma renda de até R$ 600 por peça confeccionada. “Trata-se de uma arte apreciada pelos brasileiros e, principalmente, por estrangeiros. Por exemplo, tenho peças que confeccionei e que foram adquiridas por pessoas que moram nos Estados Unidos, na Europa e até no Japão”, revelou.