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quinta, 16 de fevereiro de 2017 - 20:20h
Garimpeiros ganham espaço para orientações e discussões técnicas
Sala do Garimpeiro passará a funcionar a partir desta sexta-feira, 17, dentro da Sema
Por:
Foto: Erich Macias
Sala irá contar com a participação de órgãos ambientais para intensificar as operações e fiscalizações

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Marcelo Creão, apresentou ao governador Waldez Góes na tarde desta quinta-feira, 16, o projeto da Sala do Garimpeiro, um espaço destinado à orientações e discussões técnicas ligadas ao setor de garimpagem no Amapá.

Marcelo Creão destacou a importância do espaço para o Amapá. Segundo ele, a Sala do Garimpeiro tem como principal objetivo desenvolver discussões de forma correta e participativa sobre preservação ecológica no Estado, valorização do trabalho humano, orientação técnica, legalização ambiental e amparo do poder público.

“Vamos estreitar a relação das cooperativas e associações de uma forma que cada um receba atenção do poder público principalmente em questões técnicas e assistencialistas", destacou Marcelo Creão.

A Sala do Garimpeiro passará a funcionar a partir desta sexta-feira, 17. O espaço vai funcionar exclusivamente dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). A novidade contará com a participação de órgãos das esferas municipais, estaduais e federais.

O governador do Estado, Waldez Góes, destacou a necessidade de políticas públicas para o setor. De acordo com ele, a união dos órgãos públicos é extremamente importante para se criar um ambiente de respeito e discursão entre as associações e cooperativas no Amapá.

"É uma porta que se abre para um diálogo empreendedor. Sabemos que a grande maioria dos garimpos do Amapá é carente em questão de legalizações. Estamos criando a possibilidade desses órgãos interagirem entre si e enxergar o garimpeiro como amigo e não como um ser ilegal. Com isso, colhemos frutos positivos como desenvolvimento e a legalidade dessas pessoas", destacou Waldez.


Desmatamento e áreas degradas
A sala irá contar com a participação de órgãos ambientais do Estado para intensificar as operações e fiscalizações. As instituições responsáveis serão o Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), Secretarias de Meio ambiente municipais, Ministério Público Estadual e Federal e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

O objetivo dessa força tarefa é desenvolver estudos e estratégias para a recuperação de áreas degradadas com a responsabilização de quem comete o crime ambiental.

Esses órgãos também farão a orientação de boas práticas no garimpo e introdução de tecnologias apropriadas à garimpagem como o uso correto de produtos como cianeto e o mercúrio.

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