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quarta, 14 de setembro de 2016 - 20:32h
Grupo de Trabalho do governo reúne com representantes do distrito de Maracá
Objetivo é encontrar soluções para o uso consciente da energia gerada na região
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O Governo do Amapá montou um grupo de trabalho composto por diversas Secretarias para acompanhar o fornecimento de energia elétrica no distrito de Maracá, em Mazagão. Durante reunião com a Associação dos Trabalhadores do Assentamento Agroextrativista Maracá, na tarde desta quarta-feira, 14, o grupo esclareceu normas do programa Luz para Viver Melhor e que medidas o Estado adotará até a inclusão da comunidade no sistema de energia elétrica.

A Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) atende a comunidade com 35 mil litros de óleo diesel mensal para os geradores de energia. A cota prevê o atendimento com 12 horas diária de energia para consumo doméstico e de serviços essenciais. Nesse caso, o cidadão consome o produto, mas não paga por ele.

O combustível está sendo fornecido normalmente dentro do cronograma de atendimento estabelecido. Porém, nos últimos meses, a comunidade está excedendo o uso de energia elétrica, de acordo com a demanda prevista pelo programa de assistência social.  

Por exemplo, festas realizadas no último fim de semana utilizaram todo o óleo que deveria durar até esta quarta-feira, quando um novo abastecimento seria feito. “Se os 35 mil litros que fornecemos fossem utilizados adequadamente, a comunidade não teria problema com a falta de energia”, afirmou a secretária de estado da Inclusão e Mobilização Social, Nazaré Farias. 

Além disso, a comunidade possui pelo menos 20 empreendimentos de grande porte que também utilizam a energia que é fornecida para os moradores. São empreendimentos que tem condições de arcar com seu próprio motor gerador, mas não o fazem.

Consumo

O consumo sem racionamento feito pelos moradores é outro fator que contribui para a falta de energia, pois não há um consumo consciente, lâmpadas ficam ligadas durante o dia e a noite. Por esse motivo, o GEA vai trabalhar em uma campanha de conscientização para uso racional da energia.

Outra medida é utilizar as compensações sociais de uma empresa que explorará madeira na região. Na sexta-feira, 16, uma audiência será realizada na comunidade com a empresa para discutir o assunto. Paralelo a isso, o GEA trabalha na inclusão da comunidade no Sistema de Energia Elétrica, o que deve ocorrer em no máximo um ano e meio.

O grupo é formado pelas secretarias de estado, das Cidades (SDC), do Transporte (Setrap), Sims, da Segurança (Sejusp) e do Planejamento (Seplan).

Ponte

O incêndio provocado por moradores da comunidade na ponte que liga o distrito ao município de Laranjal do Jari, no trecho sul da BR 156, será investigado pela polícia. Os responsáveis responderão judicialmente pela ação de depredação de patrimônio público.  

Nesta quarta-feira, uma equipe da Polícia Militar foi ao local, a pedido da Policia Rodoviária Federal, que teve a viatura apedrejada pelos manifestantes, quando tentavam assegurar o direito de ir vir da população que utiliza a BR.  

A Secretaria de Transportes do Estado (Setrap) registrou um boletim de ocorrência pelo incêndio na ponte, que gerou danos sociais e financeiros. De acordo com o Secretário adjunto da Setrap, Benedito, cada vez que a ponte é danificada o governo gasta recursos que poderiam ser investidos em outros serviços.

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