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terça, 14 de junho de 2016 - 15:14h
Casos de urgência e de tuberculose são discutidos na Semana de Saúde na Fronteira
O evento foi realizado no prédio da Faculdade Estácio Seama, e coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde.
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O segundo dia de programação da Semana de Saúde na Fronteira abordou casos de urgências e emergências e o atendimento aos pacientes com tuberculose. O evento foi realizado no prédio da Faculdade Estácio Seama, e coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde.

No início da programação foi feita uma exposição dos serviços oferecidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da estrutura médico-hospitalar do Amapá. Números de atendimentos e meios de remoção de pacientes em estado grave para a capital também foram discutidos.

O Dr M. Egmann, coordenador do Samu no Hospital da Guiana Francesa, falou da demanda vinda dos garimpos ilegais existentes na região fronteiriça. Ele também expôs que o número de atendimento envolvendo remoção de pacientes feridos até ao hospital da Guiana gera um custo para o governo francês. São gastos 500 mil euros por viagem. Em media, o governo francês gasta 1,5 milhão de euro por mês.  

Ele propôs um intercâmbio entre profissionais da saúde de ambos os países. “Esse tipo de troca de informações precisa aumentar. O serviço do Samu amapaense trabalha muito bem e pode contribuir para com esse atendimento”, comentou Egmann.

 

Tuberculose

Simultaneamente, em outra sala, estavam sendo discutidos os casos de tuberculose na Guiana e no Oiapoque. Uma das preocupações é quanto a continuidade do tratamento desses pacientes. A transferência de pacientes entre os países também foi discutida.

Profissionais do Amapá e da Guiana propuseram adotar um sistema de dados comum que contenha todas as informações dos pacientes.

Um folder bilíngue com informações sobre a tuberculose também foi elaborado para ser distribuído em ambos os países. Na Guiana, o tratamento e a informação de pacientes com tuberculose é centralizado, enquanto que no Brasil é descentralizado, ou seja, qualquer médico ou enfermeiro, após o resultado positivo do bacilo, pode iniciar o tratamento.

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