O cadeirante Cleverton Barbosa Pantoja, 36 anos, foi o primeiro a utilizar a plataforma elevatória instalada no Sistema Nacional de Emprego (Sine/Centro). O equipamento foi inaugurado na terça-feira, 13, pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), e Ministério Público do Trabalho (MPT/AP).

Cleverton, que representou o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência no Amapá (Condeap), testou a acessibilidade da plataforma e aprovou. “Era uma antiga reivindicação que se tornou realidade. Agora, as pessoas com deficiência podem acessar ao prédio do Sine sem dificuldades para receber atendimento”, disse.

A plataforma é um dos equipamentos comprados via cooperação com o MPT. Foram adquiridos ainda, na parceria institucional, computadores, centrais de ar, bebedouros, televisores, data-show, tela de projeção, impressoras, entre outros objetos, distribuídos ao Sine Macapá, Santana e Laranjal do Jari. Eles fazem parte do processo de revitalização da rede Sine no Amapá.

Em pronunciamento, o procurador do Trabalho Tiago Siqueira Barbosa Cabral elogiou a aplicação correta dos recursos e o sucesso da parceria. “A obra tem uma enorme importância para as pessoas com deficiência, uma vez que podem adentrar ao Sine sem dificuldades para buscar uma vaga de emprego ou participar de cursos de qualificação”, salientou.

A deputada estadual Luciana Gurgel (PMB) lembrou que há muitos anos os cadeirantes, por exemplo, enfrentavam problemas para ter acesso ao Sine, pela falta de acessibilidade, mas que hoje a realidade é outra. “Fico feliz em estar presente e poder compartilhar este momento tão especial, que é ver a plataforma instalada e funcionando no Sine. Parabenizo ao Governo do Estado, através da Sete, em buscar parceria com o Ministério Público do Trabalho. O alcance social não tem preço”, relatou a parlamentar.

O secretário de Trabalho e Empreendedorismo, Alex Pereira fez questão de relembrar a situação do Sine há dois anos, quando o governador Waldez Góes assumiu a gestão estadual. “Encontramos um prédio totalmente abandonado, sem iluminação, com atendimentos suspensos, equipamentos antigos e sucateados, servidores desmotivados e trabalhadores sem acesso aos serviços. Foi preciso um grande esforço de todos para reerguer o Sine. Hoje, a realidade é bem diferente”, finalizou o secretário.