O Governo do Amapá realizou neste sábado, 14, uma blitz para conscientizar a população sobre o Maio Laranja, mês de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A data é determinada pela Lei n°. 9.970/2000, em memória à menina Araceli Crespo, de 8 anos de idade, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória, no Espírito Santo.
A blitz aconteceu no Parque do Forte, no centro da cidade, sob coordenação da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social ( SIMS), executora da Rede Abraça-me, uma frente de proteção a crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual, que reúne diversos órgãos.
"O objetivo é conscientizar toda a sociedade sobre a proteção das crianças e adolescentes. Estamos com ações preventivas orientando a população sobre como identificar possíveis abusos e como denunciar", explicou a secretária de Inclusão e Mobilização Social, Lena Gomes.
Conscientização
Com apitos e panfletos, integrantes da rede Abraça-me abordaram empreendedores, e motoristas para falar sobre o tema e a importância de denunciar. Com cinco filhos e nove netos, a empreendedora Gê Santos ouviu atenta às orientações e fez um alerta.
"Eu acho maravilhoso que tenha ações como essa, pois é importante para conscientizar a população, porque eu, que sou mãe e avó, sei que a sociedade tem que ter consciência, pois têm indivíduos que fazem coisas que não devem fazer, às vezes a pessoa tá dentro de casa. Gente, se ver algum tipo de abuso, por favor denuncie! Tem que denunciar", alertou a empreendedora.
A gestora da Sims ressalta a importância do trabalho em rede, destacando os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), que são unidades públicas que funcionam como porta de entrada para o atendimento de pessoas em situação de risco social ou que tiveram seus direitos violados.
“Reforçamos que, principalmente, não culpabilizem a criança ou o adolescente e que, identifiquem quaisquer elementos e situações de risco que possam haver", orientou a gestora.
Em casos suspeitos de violência desse tipo, é possível fazer a denúncia por meio do canal Disque 100, canal que funciona 24h e a ligação é gratuita. A denúncia também pode ser feita na Polícia Militar e pelo número 190.