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quinta, 13 de abril de 2017 - 12:13h
Programa Peixe Popular incentiva a produção de pescado no Amapá
Só para esta quinta-feira, cerca de 50 toneladas foram liberadas para venda, distribuídas em 28 tanques.
Por: Da Redação .Colaboradores: Alice Valena
Foto: Marcelo Loureiro
Governador Waldez Góes acompanhou a despesca de espécies em chácara no distrito de Fazendinha, nesta quinta-feira, 13.

O terceiro dia de execução do Programa Peixe Popular, desenvolvido pelo governo do Amapá, mostrou o envolvimento da cadeia produtiva de pescado. Além dos pontos de venda espalhados por Macapá, Santana e Porto Grande, o programa movimenta a atividade dos pisicultores amapaenses, que aproveitam o momento para aumentar as vendas de peixe vivo.

Todo o trabalho é acompanhado de perto pelo governador Waldez Góes. Nesta quinta-feira, 13, véspera de feriado, ele esteve na Chácara São José, no distrito de Fazendinha, em Macapá, onde aconteceu a despesca de algumas espécies, por volta de 6h. Em torno de 1,2 mil espécies – entre tambatinga, tambaqui, curimatã, piauaçu e pintado – foram recolhidas da chácara, já prontas para a venda nas feiras.

Para o governador, é imprescindível acompanhar de perto os produtores, como forma de fomentar e incentivar a produção de peixes no Amapá. “A exemplo desses piscicultores que tenho visitado, observo o crescimento da produção e como eles tem investido em conhecimento, principalmente, no domínio do manejo e na produção de ração”, avaliou Waldez Góes.

O proprietário da chácara onde aconteceu a despesca, Paulo Melém, comentou, inclusive, que, além dos subsídios do governo, ele busca outras parcerias, sobretudo, em investimentos em qualificação e tecnologia. “Estamos próximo do grande mercado consumidor de peixes que é Macapá e Santana. Produzimos a nossa própria ração, o que viabiliza um preço menor dos peixes ao pequeno vendedor”, enfatizou o empresário, acrescentando que, o objetivo é baratear cada vez mais os preços.

Economia

Acompanhando a despesca, alguns comerciantes e feirantes se mostraram convictos de que estavam fazendo o melhor negócio. Ananias Oliveira foi um dos primeiros a chegar e comprou 100 quilos para o seu estabelecimento comercial no Igarapé das Mulheres, em Macapá. Ele vende pescado há três anos e prefere comprar o peixe vivo da chácara. “É melhor e mais procurado”, atestou.

A professora Valdirene Silva e o esposo, resolveram trabalhar com a venda de pescado, pela primeira vez, este ano. Otimista com um ponto de venda em Fazendinha, ela tem como meta, vender 250 quilos de peixes no feriado da Semana Santa. Para ela, um diferencial é vender o peixe não tratado. “Claro, que as pessoas gostam do peixe tratado. Porém, certos consumidores preferem o peixe vivo, nas caixas d’agua, porque a qualidade é melhor”, observou. A vendedora destacou que o programa Peixe Popular foi importante para o começo do negócio. “Há investimento e base para nós como pequenos vendedores”, comentou.

Também presente na despesca no distrito de Fazendinha, o diretor-presidente da Pescap, Clesio Cardoso, vislumbrou um crescimento significativo com as políticas públicas do setor. Ele afirmou que um das metas é fazer com que a produção aumente no Estado, para que se compre menos de outras regiões. “Vamos incentivar cada vez mais os piscicultores e pequenos vendedores. Precisamos ser autossuficientes e que a comercialização faça circular o dinheiro aqui”, considerou.

Peixe Popular

O governo do Estado disponibilizou cerca de 200 toneladas de peixes para serem comercializados a preços que varia de R$ 5 a R$ 10, o quilo, no período da Semana Santa, pelo Programa Peixe Popular. Só para esta quinta-feira, cerca de 50 toneladas foram liberadas para venda, distribuídas em 28 tanques.

O programa é focado em três principais objetivos: qualidade, preço acessível e regulamentação do mercado. Coordenado pela Agência de Pesca do Amapá (Pescap), o Peixe Popular oferece parcerias com as colônias de pescadores e empresas que vendem o pescado a preços mais baratos.

Só no ano passado, mais de 300 toneladas de 27 espécies de peixes de água doce e salgada foram comercializadas em Macapá e Santana, no período da Semana Santa. As vendas ultrapassaram o quantitativo inicial do governo do Estado.

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