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segunda, 12 de dezembro de 2016 - 19:49h
Governador apresenta a políticos e empresários oportunidades econômicas
Waldez Góes explicou para políticos e empresários como a nova estrutura vai proporcionar a integração necessária ao desenvolvimento
Por:
Foto: Marcelo Loureiro
Waldez Góes detalhou as potencialidades do Estado e as oportunidades que começaram a ser criadas

O governador do Amapá, Waldez Góes, apresentou aos políticos eleitos e empresários o leque de oportunidades que vai se formar no Estado com a inauguração da Ponte da Integração Washington dos Santos – que interligará os municípios de Santana e Mazagão pelo Rio Matapi.

Em um evento ocorrido nesta segunda-feira, 12, algumas horas antes da inauguração, o chefe do Executivo explicou como a nova estrutura vai proporcionar a integração necessária ao desenvolvimento da nova região metropolitana que agora se forma, Macapá/Santana/Mazagão, e os benefícios que vai proporcionar ao Sul do Estado.

O encontro reuniu prefeitos e vereadores eleitos dos municípios de Macapá, Mazagão, Santana, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, além de empresários dos segmentos do agronegócio, pecuária, indústria, entre outros, que pretendem se instalar no corredor econômico da Zona Franca Verde (ZFV).

Durante a apresentação, Góes detalhou as potencialidades do Estado e as oportunidades que começaram a ser criadas com as ações e políticas para sanar os três principais gargalos econômicos: a indisponibilidade de terras para a regularização fundiária, o isolamento energético (o Amapá era um sistema isolado em relação ao restante do país), e uma economia totalmente dependente do serviço público e mineração.

Ele explicou que sem estrutura fundiária, o Estado não conseguiu desenvolver a agricultura, o que tornou a produção local insuficiente para abastecer o próprio estado até hoje. Já a restrição energética impediu a instalação de indústrias e conteve o crescimento do comércio durante os últimos 25 anos. Apenas a chamada economia do contracheque, vinculada ao setor de serviços, cresceu.

“Dois destes entraves já estão resolvidos. Hoje, a matriz energética amapaense já está conectada ao Sistema Nacional de Energia Elétrica, por isso, o Amapá já tem a energia necessária para receber as grandes indústrias. Participamos da articulação política para que isso ocorresse com vinda do linhão de Tucuruí. E também conseguimos na nossa gestão o decreto de transferência das terras. O terceiro entrave estamos resolvendo e hoje, com a inauguração da ponte, daremos um grande passo”, analisou o governador durante a apresentação.

PDRI
Waldez Góes explicou que a Ponte da Integração Washington dos Santos faz parte de um planejamento elaborado para interligar e desenvolver a economia do Estado.

O Plano de Desenvolvimento Regional Integrado (PDRI) visa o desenvolvimento econômico de várias regiões, que compõem oito polos produtivos distribuídos pelo Estado. O PDRI prevê um conjunto de obras que vão agregar a infraestrutura e logística necessária para dinamizar a economia.

Neste contexto, é destacada a localização privilegiada do Estado, com portas de entrada e saída de exportações para os mercados internacionais, América, África e Europa.

Entre estas obras, o governador destacou a ampliação do Aeroporto Internacional de Macapá, que terá capacidade para receber 5 milhões de usuários ao ano e um terminal de cargas apropriado. O PDRI também contempla a integração pelo Plano Rodoviário Estadual: Pavimentação da BR 156 – Sul e Norte, retomada do asfaltamento da AP 70, asfaltamento da AP 010, construção da Ponte do Vila Nova (já entregue), alargamento da Rodovia Duca Serra, obras da Ponte da Integração (entregue).

Com a ponte em funcionamento, outros quatro Distritos Industriais, além do de Macapá e Santana, deverão ser criados em: Mazagão, Laranjal do Jari, e dois específicos para Macapá e o Porto do Céu.

O governador também apresentou os dois primeiros empreendimentos que se instalarão no distrito industrial de Mazagão, que serão uma Fábrica de cimento e uma empresa de navegação e logística. “A liberação da ponte significa a abertura de novos caminhos e oportunidades para o desenvolvimento do Amapá”, arrematou.

 

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