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quinta, 12 de dezembro de 2019 - 16:34h
‘É questão de saúde da criança’, diz doadora do Banco de Leite Humano
Campanha convoca voluntárias para garantir estoque no período de férias. Queda nas doações já chegou a 40%.
Por:
Foto: André Rodrigues
Dona de casa Raimunda Sousa e a filha Eliza

Depois de perceber que a filha Eliza, de 9 meses, não consumia todo o leite materno, a dona de casa Raimunda Sousa, 37 anos, viu a possibilidade de torna-se uma doadora no Banco de Leite Humano (BLH), do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML).

“Fico feliz em imaginar quantos bebês podem estar recebendo o meu leite. Eles estão se alimentando e podem vir a ter uma saúde muito boa, porque o leite materno é importante na questão da saúde da criança”, disse.

Mãe de dois filhos, Raimunda é considerada uma das doadoras que mais colabora com o BLH. Ela chegou a doar mais de 2,5 litros por semana. A lista atual de cadastradas no Banco de Leite é de 83 mulheres.

O leite doado alimenta os bebês que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HMML. No período de férias escolares e festas de fim de ano, que gera fluxo de viagens, o estoque caiu em 40%, o que pode ameaçar o abastecimento da unidade.

Com a necessidade diária do produto, uma campanha voltada para possíveis doadoras busca sensibilizar e conscientizar sobre a importância de manter o estoque necessário, que salva vidas de muitos bebês.

“Leite é vida. Os bebês internados na UTI dependem desse leite e a gente pede que cada mãe que esteja amamentando tenha essa sensibilidade”, reforçou a técnica em enfermagem do BLH, Tatiana Rodrigues.

Como ser doadora

Para tornar-se uma doadora de leite ou receber orientações sobre amamentação, a interessada por ir até o Banco de Leite Humano, que funciona 24 horas, na esquina da Av. FAB com a Rua Jovino Dinoá, no bairro Central.  

Outro meio de ajudar é através do número (96) 98115-9018, que também é WhatsApp. Os servidores podem atender a domicílio, conforme a situação.

A doadora precisa ter em mãos o cartão de pré-natal. Caso seja necessário, testes rápidos poderão ser refeitos. Ao ser aprovada, ela faz um cadastro e recebe orientações sobre assepsia da mama e cuidados com o armazenamento do leite.

Com as informações repassadas, a doadora pode tirar o próprio leite e entregar os recipientes no Banco de Leite ou requisitar que a equipe de captação busque o produto na residência.

Além da capital, o Hospital Estadual de Santana (HES) possui um posto de coleta que funciona de 7h às 18h. As doadoras podem entrar em contato também pelo número do Banco de Leite de Macapá para receber orientações.

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Créditos:

André Rodrigues

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