As eleições movimentarão milhares de pessoas em todo país no mês de novembro próximo. No Amapá, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP) iniciaram as discussões sobre as medidas que deverão ser adotadas nesse período para evitar aglomerações e a propagação do novo coronavírus.

O superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia, e o presidente do TRE-AP, desembargador Rommel Araújo, discutiram vários pontos da estratégia, como por exemplo horário de votação, organização das filas para evitar aglomeração, análise de risco epidemiológico pela SVS, trabalho educativo dos eleitores, além da disposição de álcool em gel e máscaras de proteção para mesários, fiscais e eleitores no dia da votação.

Normas de segurança nos locais de votação 

Algumas normas já foram estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como o distanciamento de um metro entre os eleitores na fila de votação, o acréscimo em 1 hora no período de votação, horário preferencial para idosos (das 7h às 9h), além de evitar aglomerações fora das escolas. 

“Para tomar qualquer decisão relativa à pandemia precisamos ouvir o órgão técnico. Embora nossa responsabilidade seja apenas o local de votação, não podemos esquecer que o eleitor vai precisar se deslocar para votar. Então, neste deslocamento e na sua permanência no local de votação deve se observar os protocolos , como uso de máscara e evitar aglomerações. Portanto, precisamos criar mecanismos em conjunto com a Vigilância para garantir a segurança dos eleitores”, afirmou o presidente do TRE-AP. 

Campanha de conscientização  

Durante o período de campanha eleitoral o TRE-AP vai realizar um trabalho educativo com a população, para que durante a votação cumpram as normas de segurança. Haverá campanha também, no sentido de incentivar o eleitor a levar sua própria caneta para assinar a ficha de presença, visto que este ano não será possível o uso da biometria. 

Reunião com os partidos

Após as convenções, representantes da SVS e do TRE-AP vão reunir com dirigentes partidários para repassar as normas de segurança que devem ser seguidas e incentivadas pelos partidos. Além das normas já estabelecidas pelo TSE, haverá, por parte da SVS, a análise de risco de cada atividade de campanha atribuindo o risco da realização de cada uma. 

“Nós entendemos a importância e a necessidade da realização do pleito eleitoral, mas ressaltamos que para que ele ocorra de forma segura para a saúde da população, devemos seguir e cumprir as normas estabelecidas”, asseverou o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia.