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sexta, 05 de agosto de 2016 - 10:34h
Amapá vai discutir políticas públicas para portadores de DST/Aids
Evento vai discutir políticas públicas para portadores do HIV. Estado vêm registrando queda de casos desde 2017.
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O Amapá terá representante no encontro de coordenadores das infecções na Região Norte, que vai acontecer em setembro, no Acre (AC). Na pauta principal do evento está o controle social de DST/Aids. Até julho, foram registrados no Amapá 37 casos de Aids e 74 de HIV.

A Macro Norte acontece todos os anos e discute com a sociedade civil e representantes de conselhos e coordenadores de saúde estaduais, políticas públicas de DSTs/HIV/Aids e hepatites.

O evento servirá para troca de informações e o representante espera trazer novidades e experiências que deram certo em outros estados para serem implantadas no Amapá.  

“Ainda há muito preconceito com as pessoas portadora do vírus não só no Amapá, mas em todo o país. A integração dessas pessoas no convívio social é muito importante, até mesmo na eficácia do tratamento. Participar de encontros como esse traz a expectativas de novas estratégias a serem desenvolvidas no Estado”, disse Marcia Renata do Conselho de Saúde.

O enfermeiro da coordenação estadual de DST/Aids, Venceslau Pantoja, disse que a participação do representante amapaense no evento servirá para que o Estado apresente suas demandas relativas ao controle social e das entidades que lidam com pessoas infectada com o vírus”, ressaltou.

 

Casos no Amapá

Desde 2007, os casos de HIV e AIDS no Amapá vêm apresentando queda. O número de casos ainda continua sendo maior entre jovens nas faixas etárias de 15 a 19 anos, e dos 20 aos 29 anos. Os homens ainda lideram esse ranking sendo os que mais apresentam a carga viral.

De 2007 a 2016 foram registrados 950 casos de Aids no Estado. Já os casos de HIV de 2007 a 2016 chegaram a 495. Os dados estão no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).  

 

Diferença

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

A melhor forma de se prevenir ainda é por meio do sexo seguro fazendo uso de preservativos evita o sexo com mais de um parceiro além e o compartilhamento de agulhas.

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