Nos municípios de Mazagão e Santana, os jovens coletam alumínio, plásticos e papelão que são enviados para a reciclagem que acontece fora do Amapá. Eles contam com um caminhão e uma máquina prensa para a realização de suas atividades. Focando no crescimento do negócio, eles buscaram apoio e orientações na Agência para aumentar a renda da família.
Os irmãos foram recepcionados pelo diretor-presidente da Agência Amapá, Eliezir Viterbino e sua equipe técnica, que se mostraram entusiasmados ao receber empreendedores tão jovens e capacitados. “Ficamos felizes em saber que a Agência Amapá está conseguindo oportunizar não só os grandes empresários, mas também o pequeno empreendedor. Esse é o nosso papel enquanto agência. É cuidar daqueles que estão aqui, seja ele grande, médio ou pequeno”, destacou.
O objetivo dos irmãos é conseguir uma área dentro do futuro Polo Industrial de Mazagão para que possam construir um galpão próprio da empresa, pois hoje, eles dividem aluguel de um espaço com outro pequeno empreendedor em Santana. Para que consigam a área no polo Industrial, será preciso que se adequem o projeto da empresa a partir de orientações que receberão junto à Agência Amapá. “Buscamos a ajuda da Agência. Agora, as nossas expectativas são as melhores possíveis, pois o mercado industrial tem muito a expandir no Estado. Sabemos da atenção que o Governo do Estado está tendo com o nosso município”, declarou o jovem Orlean.
De acordo com Eliezir Viterbino, a cultura de inserção de jovens empreendedores no ramo industrial do Estado ainda é recente devido à própria condição do mercado. Porém, ele acredita que tão logo o Distrito Industrial passe a funcionar de fato, aliado aos benefícios proporcionais da Zona Franca Verde (ZFV), a área Industrial se tornará muito mais atrativa e os jovens irão despertar a atenção para este novo campo de atuação. “É claro que precisamos preparar os nossos jovens para isso, já que temos além do Senai que trabalha o ensino Industrial, várias entidades que também garantem qualificação dentro do sistema “S”, como Sebrae e o Sistema Fecomércio. Então, aliando conhecimento e mercado favorável à prática, o campo industrial do Amapá terá tudo para desenvolver positivamente”, disse Viterbino.
