O Governo do Amapá levou nesta quarta-feira, 8, à Escola Municipal Lúcia Neves Deniur, no bairro Brasil Novo, na zona norte de Macapá, a ação educativa de combate ao Aedes aegypti. Os alunos receberam palestra sobre a importância da prevenção, assistiram ao teatro de bonecos da campanha e receberam material informativo da campanha “Caça ao Mosquito”, com orientações sobre o aplicativo criado com o objetivo de diminuir a quantidade de vetores no Estado.
A atividade é organizada pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cedec), Programa Saúde nas Escolas (PSE) e Secretaria Municipal de Educação.
De acordo com o técnico do Núcleo de Vigilância Ambiental da SVS, Aldo Maurício, as crianças podem cumprir o papel de multiplicadoras de informação e ajudar os pais a se conscientizar sobre a importância de manter o ambiente doméstico limpo e sem possíveis focos para o mosquito responsável pela transmissão de doenças como a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. “Junto com os agentes de endemias, é uma atividade que promove a sensibilização das crianças para que possam nos ajudar no controle vetorial do Aedes”, explicou Maurício.
A próxima escola a receber ação educativa será a Caetano Dias Tomás, no Distrito de Fazendinha, e ocorrerá nos turnos da manhã e tarde.
Redução de casos de dengue
Enquanto o Brasil teve salto superior a 300% nos casos de dengue este ano, segundo o Ministério da Saúde, o Amapá continua obtendo um cenário de redução no comparativo dos quatro primeiros meses do ano. As Semanas Epidemiológicas de 1 a 16, entre os anos de 2018 e 2019, apontam o seguinte cenário:
Em 2018, o Amapá registrou 361 casos confirmados de pessoas com dengue, enquanto que em 2019 foram 33 (redução de 90,86%). Já os casos confirmados de chikungunya, no ano passado, foram 52 e este ano 18 (redução de 65,38%). Por fim, o quantitativo de 9 pessoas com zika vírus foi confirmado em 2018, enquanto que em 2019 os novos casos chegaram a 4 (redução de 55,51%). Sobre os casos de zika vírus em gestantes, este ano não há registros, e em 2018, houve uma pessoa diagnosticada com o vírus.
Os dados são obtidos pela SVS, que monitora o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. O período vai de 1 de janeiro e 22 de abril, nos dois anos.