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segunda, 05 de dezembro de 2016 - 16:39h
IBGE homenageia governador Waldez pela mais moderna base de dados cartográficos do Brasil
Medalha é a mais importante comenda do órgão. Premiação é o reconhecimento pelos esforços do governante para o desenvolvimento do Estado
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Foto: Ascom/IBGE-RJ
Além do governador Waldez Góes, primeira-dama e deputada estadual, Marília Góes, também foi homenageada
O governador do Amapá, Waldez Góes, foi condecorado por uma das importantes instituições públicas do país. Ele recebeu a Medalha do Mérito Geográfico, a maior comenda do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que reconheceu os investimentos realizados pelo governante para construir uma das mais modernas e atuais bases de dados cartográficos do Brasil.

A comenda, que leva o nome do primeiro presidente e um dos fundadores do IBGE, José Carlos de Macedo Soares, foi concedida ao governador amapaense na solenidade de abertura da 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais (Infoplan). O evento ocorreu na manhã desta segunda-feira, 5, na sede do órgão no estado do Rio de Janeiro, onde também estiveram presentes personalidades como o deputado federal, Carlos Meles, o presidente da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Simonsen Leal – agraciado com a medalha Teixeira de Freitas, e o Ministro do Planejamento, Diogo Henrique de Oliveira. 

A primeira-dama e deputada estadual, Marília Góes, também foi homenageada na solenidade com placa de honra ao mérito pelo apoio e incentivo que a parlamentar sempre deu ao Instituto. 

A Infoplan marca as comemorações pelos 80 anos do IBGE. A conferência reúne técnicos e pesquisadores de várias instituições governamentais, institutos de pesquisa, organizações da sociedade civil, associações científicas, convidados internacionais, técnicos e pesquisadores interessados na produção, disseminação e utilização de informações necessárias ao conhecimento da realidade do país e ao exercício da cidadania.

A homenagem é o reconhecimento do trabalho do governo do Estado na construção da Base Cartográfica do Amapá (considerada por especialistas da área a mais modernas do país) e a Rede Geodésica. Ambas as ferramentas tecnológicas estão em fase de conclusão e serão fundamentais para o governo consolidar dois de seu principais projetos para o desenvolvimento do Estado, a implantação da Zona Franca Verde e a regularização fundiária.

“Hoje temos o mapeamento do nosso território através de coordenadas geográficas de alta precisão. A Base Cartográfica e a Rede Geodésica vão permitir ao Amapá um planejamento para daqui a 20, 30 anos, tanto para o setor público quanto para o privado. As parcerias com o IBGE e o Exército foram fundamentais nestes dois projetos”, analisou o governador ao receber a comenda.

Rede Geodésica
As atividades de campo para a construção da Rede Geodésica do Estado, ferramenta tecnológica de mapeamento do território através de coordenadas geográficas de alta precisão, foram concluídas no mês de outubro passado.

Através do mecanismo, o Estado poderá fazer mapeamentos e estudos científicos que ajudam, por exemplo, no monitoramento das mudanças climáticas. Os dados são preciosos para a regularização fundiária bem como para basear obras de infraestrutura.

A Rede Geodésica do Amapá é executada por meio de um convênio entre Seplan e Sema com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – equipe do Estado do Rio de Janeiro.

O mecanismo já está revitalizado no Amapá, com medições coordenadas, gravidade e GPS. Foram instaladas mais de 500 novas estações – marcos em formato de pirâmide que guardam informações geográficas. A nova rede, que agora possui mais de 1 mil marcos, alcança todos os pontos extremos do Estado, do sul ao norte.

Um dos objetivos da rede geodésica é permitir que sejam feitos mapas precisos do território. Além do mapeamento em alta escala, de vias de municípios, as estações geodésicas permitem o estabelecimento de obras de infraestrutura, barragens, canais de irrigação, usinas hidrelétricas, rodovias, entre outras.

Informações da rede geodésica podem ser usadas, por exemplo, para definir traçados e inclinações de estradas, para que o tráfego nela ocorra com segurança. As construtoras se baseiam nos dados para fazer os projetos básico e executivo de obras e o controle de andamento dessas obras.

Existem três tipos de redes geodésicas: as planimétricas tridimensionais, que possuem coordenadas horizontais de latitude, longitude e altitude com GPS geodésico (precisão menor que 1 cm); as redes de nivelamento, que usam dados para basear obras como barragens, rodovias; e as estações gravimétricas, que contém dados que permitem estudos do campo gravitacional terrestre.

Base cartográfica
A plataforma de dados e de georreferenciamento foi desenvolvida pelo Governo do Amapá, em convênio com o Exército Brasileiro. O projeto mapeou uma área de 75 mil quilômetros quadrados.

Basicamente, o trabalho consiste em coleta de informações precisas sobre população, água, solo, vegetação, entre outras, e dados como imagens aéreas e de satélite. As imagens possibilitarão dados referentes a estradas, pistas de pousos, comunidades ribeirinhas, áreas indígenas, regiões isoladas, e uma série de outras utilidades.

A base de dados estará, em breve, disponível para consulta via internet. Qualquer órgão público ou empresa vai poder acessar os dados e usar as informações para executar planejamentos e projetos.
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