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segunda, 16 de novembro de 2015 - 11:44h
Polícia Militar apoia reintegração de posse em área federal
A ação coordenada pela Justiça Federal contou com a presença de 140 policiais militares, entre Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Comando e Operações Espe
Por: Da Redação

A Polícia Militar do Amapá apoiou na manhã desta segunda-feira, 16, a ação de reintegração de posse da área pertencente a União que foi ocupada irregularmente ao lado do muro da Infraero, desde o bairro Ilha Mirim até as proximidades das sedes da Justiça Federal e Polícia Federal, na região da Rodovia Norte-Sul.


A ação coordenada pela Justiça Federal contou com a presença de 140 policiais militares, entre Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Comando e Operações Especiais (COE), e 16 policiais federais.


De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar, Erielton Gonçalves, foi realizada a retirada dos invasores das terras públicas federais e a demolição das construções já feitas. “Nosso objetivo foi dar apoio aos órgãos federais que estavam cumprindo o mandado de reintegração de posse”, explicou.


A área da invasão tinha quatro quilômetros de extensão, indo do bairro Ilha Mirim até as proximidades das sedes da Justiça Federal e Polícia Federal, e contava com pelo menos duas mil famílias no local. Segundo a PM, o trabalho da Polícia Militar foi voltado para manter a ordem e a segurança dessas famílias e dos trabalhadores dos órgãos envolvidos na ação, destacou o coronel.


Durante o cumprimento do mandado, a Polícia Militar realizou a detenção de dois moradores que resistiram a ação da justiça federal. “A oficial de Justiça responsável pelo cumprimento do mandado deu voz de prisão para os dois moradores e a polícia militar os encaminho para o prédio da polícia federal”, disse Gonçalves.



Área Federal                                                                                                                      

A oficial de Justiça responsável pelo cumprimento do mandado, Teresinha Leite, explica que o local pertence à União e tem sido alvo de constantes ocupações irregulares há pelo menos dois meses. “Essas são terras públicas federais que serão destinadas para a construção de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida e de prédios públicos de órgãos federais”, ressaltou.


A estrada que liga a zona norte à zona oeste de Macapá não está concluída e o local tem sido alvo de constantes ocupações irregulares há pelo menos dois meses.


A Defensoria Pública da União (DPU) deverá verificar a existência de famílias na invasão que precisam ser incluídas em programas habitacionais; e a Polícia Federal deve instaurar um "inquérito policial para aferir se há interesse político-partidário no submundo das invasões, identificando-se os responsáveis pelo comando da ocupação indevida", diz a decisão.

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