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quarta, 02 de dezembro de 2015 - 17:19h
Passeio ciclístico realizado pela Sesa chama atenção para o combate a AIDS
O objetivo é chamar a atenção e conscientizar a população sobre a importância da prevenção, da realização do teste de HIV e início de tratamento.
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O passeio ciclístico intitulado “Nosso Forte é a Prevenção” aconteceu na noite desta terça-feira, 1º, dia mundial de luta contra a AIDS, saindo da Praça da Bandeira percorrendo ruas e avenidas da cidade até chegar ao Parque do Forte. Dezenas de pessoas participaram do evento, que é promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), por meio da Coordenação Estadual de DST/AIDS e Hepatites Virais.

 

O objetivo é chamar a atenção e conscientizar a população, especialmente os jovens, sobre a importância da prevenção, da realização do teste de HIV e início de tratamento – em caso de soro positividade o mais precocemente possível. O trabalho segue a estratégia do Ministério da Saúde (MS) de usar a expressão “#partiuteste”, linguagem típica da faixa etária dos jovens. 

 

“Nossa meta é mobilizar a sociedade amapaense para refletir sobre a falsa impressão de que a AIDS afeta apenas o outro, distante da percepção de que todo estamos e somos vulneráveis quando não nos prevenimos”, esclareceu Vencelau Pantoja, responsável técnico pelo DST/AIDS/CVS.

 

Pantoja explicou também, que as ações do DST/AIDS realizadas este mês serão focadas na prevenção e testagem, sugerindo aos municípios que intensifiquem a oferta de diagnóstico de HIV para fazer jus ao chamado “Dezembro Vermelho”, alusivo ao empenho de todos no enfrentamento à AIDS.

“Estamos gratos pela presença de todos que se dispuseram a vestir uma camisa vermelha, pegar sua bicicleta e vir conosco para esta mobilização”, disse Odilon Ribeiro, chefe do DST/AIDS/CVS.

AIDS no Amapá

A taxa de mortalidade no Estado vem caindo desde 2013, segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Naquele ano a taxa era de 7,3 óbitos para cada 100 mil habitantes; em 2014 esse número caiu para 6,8; e em 2015, dados preliminares até outubro apontam 2,7 mortes.

 

Os quatro municípios com os maiores índices são: Amapá com 11,6; Calçoene com 9,8; Pedra Branca do Amapari com 7,1; e Tartarugalzinho com 6,6 óbitos.

 

O Centro de Testagem e Aconselhamento do Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE) atende pacientes dos 16 municípios do Estado e tem 2.200 pessoas cadastradas. Até outubro deste ano foram detectadas 265 novos casos de HIV positivo, sendo 169 ocorrências em homens e 96 em mulheres.

 

Os casos com reagente positivo, tanto para HIV quanto para hepatites B e C e sífilis, recebem acolhimento imediato feito pela equipe multidisciplinar que dispõe de serviços de consultas médicas, enfermagem, psicológicas, nutricionais, farmacêuticas e odontológicas. Distribuição de medicamentos, incluindo os antirretrovirais, testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C, realizados de segunda a sexta-feira.

O CTA/SAE também realiza a distribuição de leite em pó especial para bebês cujas mães são soro positivas, o que impossibilita a amamentação. O centro tem o cadastro de 43 mães que recebem este benefício. O alimento é especificado por faixa etária: leite número 1, oito latas por mês, específico para a alimentação de bebês até os seis meses. Leite número 2, quatro latas por mês, para crianças de seis meses a um ano.

AIDS no Brasil e no mundo

Segundo a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a doença (Unaids) as últimas estimativas indicam que até junho deste ano 15,8 milhões de pessoas em todo mundo contavam com acesso a terapias antirretrovirais, mais do dobro das 7,5 milhões registradas em 2010. Estes avanços objetivam acabar com a epidemia até 2030, uma das metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas pela instituição.

 

No Brasil, a Unaids afirma que existe um "forte compromisso" com a estratégia 90-90-90, segundo a qual pelo menos 90% das pessoas vivendo com o HIV sejam diagnosticadas e saibam que têm o vírus, ao menos 90% destas tenham acesso ao tratamento e, em razão disso, 90% delas tenham sua carga viral praticamente suprimida. O país foi um dos primeiros no mundo a implementar a distribuição de antirretrovirais a todos contaminados pelo HIV, reduzindo a mortalidade.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos de AIDS, a cada 100 mil habitantes. Isso representa aproximadamente 39 mil casos novos ao ano.

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