A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) começou a distribuir os lotes de vacinas contra a gripe H1N1, para os 16 municípios do Estado. As doses foram encaminhadas pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira, 04. No total, 97.300 vacinas foram entregues a Coordenação Estadual de Imunobiológicos.

Até sexta-feira, 07, os municípios já terão recebido o quantitativo de doses e poderão iniciar a campanha de vacinação na próxima segunda-feira, 10. A imunização será, a princípio, para os profissionais de saúde, pois são eles que terão o contato direto com pacientes acometidos pela gripe.

A partir do dia 17 de abril até o dia 19 de maio inicia o período de imunização para os grupos prioritários, considerados mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias, conforme preconiza o Ministério da Saúde.

De acordo com a coordenadora da Central de Distribuição de Imunobiológicos do Amapá, Andréa Marvão, a vacinação é destinada para reduzir complicações no grupo prioritário, e ainda alertou que só devem procurar as salas de vacina nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pessoas que integram o público alvo.

"As vacinas são viabilizadas para atender a demanda do grupo prioritário, lembrando que são normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde", reforçou.

Entre as novidades do esquema vacinal deste ano está o aumento da meta, passando de 80% para 90% de cobertura. Além disso, houve também a ampliação do grupo prioritário, onde agora, professores da rede pública e privada, também poderão receber a vacina. Embora a campanha inicie em abril, o dia Nacional de Mobilização contra a influenza, está marcado para o dia 06 de maio.

Quem pode se vacinar
O Ministério da Saúde definiu grupos prioritários que estão mais propensos ao agravamento de doenças respiratórias que são: Pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres com até 45 dias pós-parto, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, trabalhadores da saúde e populações indígenas devem ir até um posto de vacinação para se protegerem contra a gripe.

A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza. A constante mudança dos vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra influenza.