A programação da Semana do Artesão Amapaense já foi definida pela Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete). A novidade do evento este ano é o espaço denominado de Mestres Artesãos do Amapá com a exposição “Mãos do Nosso Povo, Artesanato do Nosso Amapá”. A ideia é contar a história e expor peças confeccionadas por artesãos pioneiros.

A homenagem será em vida e in memoriam aos artesãos que dedicaram sua força de trabalho para enaltecer o artesanato com obras feitas em madeira, cerâmica, cipó e sementes. A exposição faz parte da programação que ocorrerá na área em frente à Casa do Artesão, na praça Beira-Rio, no período de 16 a 19 de março, das 17h às 23h.

O assunto foi discutido entre artesãos, trabalhadores manuais, empreendedores individuais e técnicos da Sete nesta terça-feira, 6, no prédio da Sete, quando foi apresentada a programação oficial do evento.

A Semana do Artesão Amapaense é organizada pelo governo do Estado em parceria com a Associação de Artesãos e Empreendedores Individuais da Beira-Rio (Amicro Beira-Rio). É uma homenagem ao Dia Estadual do Artesão e encerra no dia 19, data dedicada a São José, padroeiro do Estado do Amapá. A expectativa é receber uma média de 5 mil pessoas nos quatro dias.

O evento contará com estrutura de 50 barracas e 3 tendas, adquiridas pelo Governo do Amapá, por meio do Fundo de Apoio ao Microempreendedor e ao Desenvolvimento do Artesanato do Amapá (Fundimicro), além de palco para apresentações de shows artísticos de cantores locais.

“Nada mais justo do que reconhecer o trabalho desses pioneiros. A própria categoria apontou quais são estes artesãos que deverão ser homenageados. Na exposição, o público vai poder conhecer um pouco da história do artesão, sua especialidade e uma peça que ficará no estande”, comentou Maraína Martins, secretária do Trabalho e Empreendedorismo.

A presidente da Amicro Beira-Rio, Sueli Pantoja, acredita que a programação em homenagem ao Dia do Artesão terá o mesmo sucesso da realizada em fevereiro pelo governo em comemoração aos 246 anos de Macapá. “É mais uma oportunidade de expormos e vendermos nossos produtos, a agora em tendas e barracas novas. Também não deixa de ser um incentivo à geração de emprego e renda”, avaliou.