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terça, 05 de fevereiro de 2019 - 16:34h
Governo vai incentivar participação da pesca artesanal no PIB amapaense
Serão criadas políticas públicas com o intuito de gerar divisas para o Estado, com a atividade de mais de 1000 pescadores que atuam na costa amapaense.
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Foto: Maksuel Martins/Secom
Assunto está sendo abordado durante dois dias pela Pescap, Agência Amapá e Ueap

O Governo do Amapá vai criar políticas públicas que incentivem a participação dos recursos gerados com a pesca artesanal, no Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá. O objetivo principal é fazer com que a renda gerada com essa atividade, fique em território amapaense, ao invés de ir para o estado do Pará, onde ocorre o beneficiamento do pescado coletado nos rios amapaenses. Além disso, diversas espécies que são pescadas na região, são comercializadas fora do Estado e, até no exterior.

O assunto está sendo abordado durante dois dias no 1º Seminário Institucional sobre a Pesca Artesanal no Amapá que ocorre nesta terça e quarta-feira (5 e 6 de fevereiro), no auditório da Escola de Administração Pública (EAP), em Macapá. Participam do evento, técnicos da Agência de Pesca do Amapá (Pescap), Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá) e Universidade do Estado do Amapá (Ueap).

“Neste primeiro momento, queremos conhecer a realidade da pesca artesanal; de como se pratica essa atividade no Estado; quantos pescadores e industrias atuam neste segmento; como se dá a relação entre eles e, com o mercado fora do Amapá”, explicou o diretor-presidente da Pescap, Edson França.

A Agência de Pesca levantou que mais de 1000 pescadores atuam na costa amapaense. Ainda conforme apurado pela instituição, o pescado coletado tem outras finalidades como, por exemplo, a retirada do grude, extraído das vísceras do peixe. Esse grude é utilizado, entre outras coisas, como fixador pela indústria de cosméticos e bebidas, ao custo de aproximadamente R$ 1,2 mil.

“Se a gente conseguir reunir todos os fatores necessários para fazer com que tudo isso seja implementado no Estado, iremos ter um resultado positivo na geração de renda e riquezas para o Amapá, incrementando o PIB estadual”, concluiu França.

As ações que deverão ser implementadas para desenvolver a pesca artesanal, serão apresentadas aos envolvidos na cadeia produtiva, em um segundo encontro que a Pescap irá realizar, dessa vez, com a participação dos empresários e dos pescadores.

O seminário continua nesta quarta-feira no auditório da EAP. Confira a programação:

Quarta-feira (6/2)

9h10 - Perfil socioeconômico e etnoconhecimento ictiológico dos pescadores da APA do Rio Curiaú, Amapá

9h30 - Contribuição ao conhecimento da ictiofauna da Estação Ecológica de Maracá-Jipióca, Amapá

9h50 - Projeto “Centropomus da zona costeira Atlântica do Amapá”

10h10 - O Laboratório de Biologia e Dinâmica de Recursos Pesqueiros como suporte às pesquisas sobre a pesca no Amapá

10h30 - Intervalo

10h50 - Percepção dos pescadores sobre aspectos biológicos/ecológicos do pirarucu no município de Pracuúba como ferramenta de manejo e co-gestão

11h10 - Projeto pesca artesanal: uma experiência da Pescap na GEOR (Gestão Estratégica Orientada para Resultados)

11h30 - Os entraves do controle da pesca artesanal no Estado do Amapá

11h50 - Avaliação do seminário

12h - Encerramento do seminário

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Créditos:

Maksuel Martins/Secom

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