Com o aumento na procura por pré-natal, de responsabilidade das Unidades Básicas de Saúde (UBS), o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) iniciou uma campanha para orientar as pacientes grávidas sobre quando procurar a maternidade.

De acordo com a direção do hospital, as procura por consultas rotineiras teve um aumento de 40%. A consequência dessa demanda reflete nas filas e na demora no atendimento, além de implicar diretamente na assistência às gestantes que buscam os serviços especializados, como por exemplo, aquelas com patologias ginecológicas, com necessidade de acompanhamento cirúrgico ou que precisam de observação no pré-natal de alto risco.

“Por ser um serviço especializado e de referência estadual, o mesmo precisa estar organizado para atender de forma eficaz, garantindo atendimento humanizado, adequado e de emergência quando necessário. A classificação de risco é um dispositivo que garante esses passos”, explicou o diretor do HMML, Ivo Melo.

O diretor destacou ainda que, independente da organização, os serviços de atenção primária deveriam orientar as grávidas para que assim evitassem procuras desnecessária na maternidade. Caso a paciente precise de atenção especializada, a maternidade possui uma clínica para tratamento de diabetes na gestação, doenças ligadas à pressão alta, do coração, gestantes com risco de parto prematuro, entre outras.

Segundo protocolos do Ministério da Saúde (MS), a gestante deve ser acompanhada mensalmente nas consultas regulares até completar 36 semanas. A partir desse período, as consultas devem ser feitas a cada 15 dias e depois de 38 semanas a paciente deve ser avaliada semanalmente.

Nas Unidades Básicas de Saúde, as grávidas devem receber cursos para conhecer as fases da gestação, sinais que o corpo materno demonstra para mostrar que está chegando a hora do nascimento, o preparo para o trabalho de parto, o momento certo de ir para à maternidade, o preparo do acompanhante para apoiar a ida da gestante ao parto, entre outras informações necessárias.