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quarta, 27 de julho de 2016 - 10:05h
Amapá dá primeiro passo para exportação de soja
Silos do Porto de Santana recebem pela primeira vez grãos produzidos no Amapá. Foram armazenadas 500 toneladas de um total de 50 mil.
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A estimativa de colheita de soja para este ano é de 50 mil toneladas.

O Amapá deu mais um importante passo para o início do processo de exportação de grãos produzidos em solo amapaense. Na manhã desta quarta-feira, 27, aconteceu o transbordo de 500 toneladas de soja para a unidade armazenadora localizada na Companhia Docas de Santana. A expectativa é de que até setembro ocorra a segunda etapa do processo, que é a exportação do produto para os mercados europeu e asiático.

A soja ficará armazenada em silos, espaços onde os grãos ficam estocados a umidade de no máximo 14%, seguindo o padrão internacional até serem comercializados. A unidade gerenciada pela empresa Cianport, possui três silos com capacidade de 18 mil toneladas cada, totalizando 54 mil toneladas. No local poderão ser armazenados o milho e a soja por até um ano.

“Esse produto fica armazenado até atingir a quantidade do lote para exportação que é de 45 a 50 mil toneladas. Recebemos o produto limpo e mantemos na umidade adequada”, explicou o gerente da unidade, Gilberto Coelho.

Por meio do Porto de Santana, o Amapá pode comercializar os grãos produzidos diretamente para outros países. De acordo com o presidente da Companhia Docas de Santana, Eider Pena, este é um momento histórico para o Amapá. “O Amapá deixa de ser um Estado apenas consumidor e passa a ser produtor e exportador. É a realização de um sonho. São 15 anos de trabalho para chegarmos até aqui”, relatou.

Eider Pena destaca ainda o empenho do Governo do Estado para a produção de grãos no Amapá. “O governo teve um papel fundamental no processo, com o incentivo ao transporte de calcário para beneficiamento do campo e a regularização fundiária, bem como o investimento em rodovias”, afirmou.

A estimativa de colheita de soja para este ano é de 50 mil toneladas, quantia que abastece um navio cargueiro. A primeira carga deverá ser transportada em setembro, momento esperado pelos produtores. “Não adianta produzir sem ter para onde armazenar e posteriormente vender, então, esse momento é um avanço para o nosso setor e estamos muito contentes e seguros para continuar investindo no Amapá”, disse o integrante da Associação de Produtores de Soja no Amapá (Aprosoja), Carlos Kaaczam.

A Unidade armazenadora é gerenciada pela empresa Cianport, que ainda pretende instalar no Amapá uma esmagadora para produção biocombustível, de ração e óleo comestível, contribuindo então para a produção de alimentos de origem Animal no Amapá, o que possibilitará que o Estado comece a investir na avicultura e piscicultura.

 

Geração de empregos

A produção e escoamento de grãos aumenta a geração de empregos no Estado. Quanto mais grãos produzidos, mais pessoas são necessárias para a realização do transbordo do produto. Além da contratação de empresas terceirizadas como as que trabalham com caçambas utilizadas no transporte do produto.

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