Para garantir a segurança alimentar de milhares de amapaenses, o governo do Estado tornou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) uma atividade essencial durante a pandemia de covid 19. As feiras que acontecem neste período seguem todos os protocolos adotados para o combate ao novo coronavírus, como o uso da máscara.

O programa é coordenado pelo Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e busca promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.  

Nos três primeiros meses de 2021, o Governo do Estado investiu mais de R$ 1,7 milhões de reais no PAA. No total, 88 feiras foram realizadas nos 16 municípios contemplando 576 agricultores dos 16 municípios. Mais de 400 toneladas de diversos produtos foram distribuídas para cerca de 200 entidades filantrópicas.

Para o mês de abril, o Rurap prevê a realização de 40 feiras do PAA. A primeira acontece na próxima segunda-feira, 5 em Porto Grande. As últimas devem ocorrer no dia 28, simultaneamente, nos municípios de Macapá, Cutias, Santana e no distrito de São Joaquim do Pacuí, na capital.

Como funciona o PAA?

Por meio do programa, o governo viabiliza a compra de alimentos dos agricultores familiares nos 16 municípios. Estes alimentos adquiridos destinam-se ao abastecimento de entidades da rede socioassistencial que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, assim como a rede pública e filantrópica de ensino.

Para isso, há termo de cooperação técnica com a Secretaria de Estado de Mobilização Social (Sims) e o Rurap que repassa esses produtos para as instituições cadastradas pela Sims.

De acordo com o diretor-presidente do Rurap, Hugo Paranhos, o Ministério da Cidadania destinou um aporte financeiro de mais de R$ 4 milhões de reais para serem empregados no PAA em 2020 e 2021. Outro recurso suplementar de mais de R$ 3 milhões foi destinado para trabalhar o programa neste período de pandemia.

“Com este recurso, o estado vai garantir o enfrentamento à desnutrição e a insegurança alimentar, além de possibilitar o fomento à produção de alimentos neste momento de pandemia, além de garantir que esses produtores não tenham prejuízos com a sua produção”, salientou o diretor.

O diretor reforça que dessa forma, o Governo do Estado está contribuindo para que mais famílias sejam beneficiadas abrindo novas perspectivas para a geração de renda, fazendo girar a economia local, promovendo o acesso à alimentação adequada através do estímulo da agricultura familiar.