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quinta, 25 de março de 2021 - 18:22h
Pediatra alerta sobre prevenção da covid-19 em recém-nascidos
A demora em procurar atendimento pode trazer complicações e fazer com que a doença evolua para formas mais graves.
Por:
Foto: Márcio Pinheiro
Em alguns casos a criança precisa de suporte de oxigênio e, até mesmo, de aparelhos de respiração mecânica.

O Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), em Macapá, registrou nos últimos 30 dias um aumento no número de atendimentos a recém-nascidos com sintomas de covid-19. A unidade é a referência para atendimento e tratamento de bebês de até 28 dias de vida que apresentarem complicações da doença.

Segundo a pediatra Maribel Santos, a unidade chegou a ter no início do mês de março 9 bebês internados, entre os principais sintomas relatados pelos pais está a obstrução das vias nasais, tosse e desconforto respiratório.

“Aumentou muito a procura por atendimento e isso se revela na nossa internação na enfermaria covid. Sintomas respiratórios é um fator comum que relatados por familiares próximos a essa criança, explicou.

A especialista explicou que a demora em procurar atendimento pode trazer complicações e fazer com que a doença evolua para formas mais graves, levando a criança a precisar de suporte de oxigênio e, até mesmo, de aparelhos de respiração mecânica. Por isso, caso a criança apresente algum sintoma respiratório, a indicação é que a família procure atendimento imediato em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e em casos mais graves no HMML ou no Pronto Atendimento Infantil (PAI).

Maribel ainda ressalta que a covid-19 em crianças pode ser completamente evitável se os pais seguirem as recomendações das autoridades sanitárias. Durante a amamentação é importante que a mãe, ou qualquer pessoa que entre e contato com o bebê, esteja com as mãos higienizadas e faça uso de máscaras mesmo que não apresente sintomas da doença, já que ela pode ser um caso assintomático e transmitir para o recém-nascido.

Além disso, é importante evitar saídas desnecessárias com o bebê e receber visitas de pessoas que não moram na mesma residência, já que os pequenos ainda não têm o sistema imunológico completamente desenvolvido e são mais suscetíveis a desenvolver quadros virais ou infecciosos.

“As famílias devem pensar nas consequências de não tomar esses cuidados. A criança precisa ser tirada da sua mãe em um período tão importante da vida dela, em que a necessidade do leite materno é fundamental para a criança, além do vínculo emocional e afetivo que está sendo construído. O bebê é privado do afeto e do carinho para ficar internado, a melhor medida sempre será a prevenção”, alerta.

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