“O negro ajudou na construção do Amapá. Hoje, não temos o devido reconhecimento, nem ocupamos os lugares que merecemos. Mas continuamos na resistência!”. A frase de José Hosana Nunes da Silva, integrante do grupo Foliões de São Benedito, de Mazagão Novo, e foi dita durante a apresentação da entidade cultural na segunda noite do 24º Encontro dos Tambores, na quinta-feira, 21.
O São Benedito foi o terceiro grupo a subir no palco. Quem abriu a noite foi o Raízes do Marabaixo Infantil, de Mazagão Velho, seguido do grupo Maria da Paz. Na sequência, Herdeiros do Marabaixo, da comunidade de Campina Grande, Santo Antônio e São Benedito do Coração, Berço do Marabaixo, São Sebastião do Igarapé do Lago, Raízes da Favela (Dica Congó), Marabaixo do Pavão, São Sebastião (Mazagão), Movimento Cultural Ancestrais, Batuque Nossa Senhora da Piedade (Carvão) e grupo Manoel Felipe.
Durante a apresentação do Marabaixo do Pavão, uma homenagem à matriarca da família. As apresentações foram até por volta de 2h30min. Nesta sexta-feira, 22, mais 13 grupos se apresentam e o primeiro a subir no palco é Torrão do Matapi, às 20h; quem encerra é a Irmandade São José, previsto para se apresentar por volta de 1h.
O evento é realizado pela União do Negros do Amapá (UNA), com apoio do Governo do Estado e Prefeitura de Macapá. O Encontro dos Tambores 2019 segue até 6 de dezembro, quando a programação será encerrada com show nacional.
Gabriel Penha