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domingo, 22 de março de 2020 - 10:10h
Serviço de reflutuação do navio Anna Karoline III avança no sul do Amapá
Área do sinistro já foi isolada e nenhuma embarcação pode se aproximar por medida de segurança.
Por:
Foto: Maksuel Martins/Secom
Balsa com estrutura foi deslocada para o local do acidente para a operação.

Toda a estrutura necessária para o serviço de reflutuação da embarcação Anna Karoline III está no local do sinistro para avanço dessa operação que acontece no sul do Amapá, onde ocorreu o naufrágio, no dia 29 de fevereiro.

Devido ao peso dos equipamentos, a balsa que trouxe toda a estrutura para o serviço teve que realizar um deslocamento mais lento do que o previsto, por questões de segurança dos profissionais e também ambiental.

O Governo do Amapá contratou de forma emergencial uma empresa de Belém (PA) para o serviço, em virtude da omissão dos proprietários da embarcação, a quem cabe a retirada do barco. O custo da operação é de R$ 2,4 milhões. O Estado irá pedir na Justiça o ressarcimento do valor.

Com a operação em curso, todas as atividades de resgate dos mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) ficam suspensas, por medida de segurança da equipe. A corporação agora dá apoio suporte e apoio ao serviço.

Para reforçar a segurança, a Polícia Militar do Amapá (PM/AP) também acompanha o trabalho. Já as polícias Técnico-Científica (Politec) e Civil estão em deslocamento para a área, com objetivo de levantar informações para a investigação.

A Marinha do Brasil fez o isolamento na área de entorno da operação. Assim, nenhuma embarcação pode se aproximar sem autorização. O Grupo Tático Aéreo (GTA) permanece no apoio da operação.

Segundo o coronel Frederico Medeiros, do CBM/AP, responsável pela fiscalização da operação, todos os equipamentos trazidos pela empresa passam por um rigoroso processo de segurança que envolve vários profissionais.

“Todos os dias, no final da tarde, o fluxo do plano é avaliado pelos engenheiros do Corpo de Bombeiros, Marinha e pela empresa, para analisar a execução do serviço, e mudar ou manter procedimentos caso haja necessidade”, explicou.

Detalhes da operação

De acordo com o porta-voz do Comitê de Gerenciamento de Crise do Estado, Carlos Sousa, que também é secretário de Estado da justiça e Segurança Pública, a prioridade é encontrar mais vítimas do naufrágio.

Ele explica que trabalho inicia com a varredura em compartimentos fechados, onde podem estar os desaparecidos. A retirada da embarcação do fundo do rio é uma consequência desta operação.

“A estimativa é que a reflutuação dure uma semana, a partir deste domingo, 22. Porém, há expectativa que o trabalho encerre antes do prazo, como também pode ultrapassar”, disse Sousa.

Depois de encerrada, uma nova etapa é iniciada com o trabalho de perícia e a investigação das causas do acidente. Até o momento, 51 sobreviventes foram encontrados e 33 corpos resgatados.

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Créditos:

Maksuel Martins/Secom

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