O Governo do Amapá participa de uma força tarefa composta, também, pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e Ministério da Saúde (MS), criada para dar apoio ao município de Pracuúba, que enfrenta dificuldades no atendimento de serviços básicos para a população.
Distante cerca de 260 quilômetros de Macapá, a administração municipal de Pracuúba decretou situação de emergência financeira e administrativa, e estado de calamidade pública na saúde. O que culminou na solicitação de ajuda aos diversos entes que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesta sexta-feira, 19, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), equipes do Ministério da Saúde no Amapá, Cosems e órgãos do município, reuniram para discutir a questão na área da saúde.
"Segundo foi informado pelo próprio prefeito e pelo secretário de saúde, o município hoje não tem transporte para desenvolver ações como o combate da dengue, malária e covid-19. Hoje, praticamente não existem dados epidemiológico. Eles não sabem realmente quantos foram infectados, por exemplo. Nunca teve uma unidade de referência para receber os pacientes sintomáticos e assintomáticos de covid-19. Além disso, o financeiro e os instrumentos de gestão estão atrasados", detalhou Josimar Santos, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde.
Apoio efetivo
A partir do diagnóstico, os técnicos da Sesa e SVS estão trabalhando com os técnicos do município para a retomada dos planos anuais de saúde. Haverá uma revisão desses planos e serão implementados outros instrumentos de gestão que envolvem a saúde como um todo, ou seja, desde a vigilância até a assistência.
"Vamos contribuir com o município nesse momento, dando suporte técnico com relação as orientações de como eles devem proceder dentro de todas as áreas técnicas da vigilância: sanitária, epidemiológica, sistema de informação. São essas as contribuições que nós vamos dar para eles nesse momento. Também vamos fazer juntos algumas ações que o município vai priorizar e elencar", declarou Ana Cristina, da Unidade de Doenças e Agravos não Transmissíveis (SVS-AP).
A ação servirá como piloto para os demais municípios que precisarem de auxílio.
"Vai ser um projeto piloto e servirá como modelo para outros municípios que também necessitem de auxílio, seja do Ministério da Saúde, seja do Governo do Estado", reforçou Rosa Guimarães, técnica do MS.