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domingo, 18 de agosto de 2019 - 16:52h
Defensoras Populares vão conscientizar mulheres sobre seus direitos
Para a convidada baiana Ana Miriam, o intercâmbio entre as instituições e a sociedade é mais que necessário para dar mais acesso às pessoas.
Por:
Foto: José Baia/Secom
Defensoras Populares em roda de conversa

A Defensoria Pública do Amapá (DPE/AP) realizou no sábado, 17, no Sebrae, em Macapá, o curso Defensoras Populares, que faz parte da campanha nacional “Em Defesa Delas”, conduzida no Amapá pela Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Amapá (Adepap). Lideranças da rede das mulheres foram convidadas para participar dessa parte da programação, que segue até 31 de agosto.

Para mediar o curso e a roda de debate, foi convidada a baiana Ana Miriam, formada em artes e direito. Para ela, o intercâmbio entre as instituições e a sociedade é mais que necessário para dar mais acesso às pessoas. A ideia é conscientizar cada vez mais as mulheres sobre seus direitos.

“Eu costumo sempre trabalhar com metodologias que envolvam a comunidade, buscando provocar as pessoas para trazerem coisas que já sabem e conhecem”, falou Ana Miriam.

A defensora pública Giovana Burgos, vice-presidente da Adepap, reforçou a importância de disseminar o conhecimento jurídico com as lideranças.

“Defensoras Populares é um termo para definir as mulheres que serão promotoras de conhecimento. Quando a gente dissemina o conhecimento, as mulheres passam a propagar para outras mulheres também, dando continuidade ao processo. Conseguimos reunir aqui as principais lideranças da rede das mulheres e o resultado está sendo muito positivo”, disse Giovana.

Uma das participantes é a professora Rilene Lobato, que se emocionou durante a primeira apresentação no curso. Ela deu o seu relato sobre como foi vítima de violência doméstica e também sobre como o sistema jurídico acabou defendendo o agressor e não a vítima.

“A questão não é só discutir, mas, sim, colocar em prática. Quando eu fui atrás dos meus direitos, como vítima de violência doméstica, a defensoria, que deveria me defender, acabou defendendo o agressor. É um sentimento de abandono, e isso não pode continuar acontecendo”, lamentou Rilene.  

Nos dias 20 e 31, vão acontecer mutirões de atendimento, sendo o primeiro na Vara da Violência Doméstica, em Macapá, de 8h às 13h, e o segundo na Escola de Gestão Compartilhada Militar Afonso Arinos de Melo Franco, em Santana. Entre as ações, haverá uma feira de artesanato com produtos elaborados pelas mulheres assistidas pelo programa Caminho Empreendedor.

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Créditos:

José Baia /Secom

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