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sexta, 15 de março de 2019 - 18:30h
Escola Bilíngue comemora um ano de existência com avanços educacionais
Além de salas bilíngues, português e francês, estudantes têm acesso a programas educacionais e de cidadania, e funcionários também estudam francês.
Por: Caroline Mesquita
Foto: Erich Macias/Seed
Diversas atividades foram realizadas na quadra poliesportiva para festejar o primeiro ano da Escola Estadual Profª Marly Maria

A Escola Estadual Profª Marly Maria e Souza da Silva, primeira escola com classes bilíngues do Amapá, comemorou nesta sexta-feira, 15, seu primeiro ano de existência. Na programação, houve peças teatrais e corais, apresentação dos avanços educacionais da instituição, homenagens à patrona da escola e danças de marabaixo na quadra poliesportiva da unidade escolar, situada no conjunto habitacional Macapaba II, zona norte da capital.

Participaram da celebração estudantes, professores, funcionários, pais, parceiros, colaboradores da escola e familiares da patrona Marly Maria – professora que dá nome à escola de ensino fundamental I do Macapaba. A secretária de Estado da Educação em exercício, Terezinha Monteiro, esteve no evento e frisou que o ensino bilíngue é um dos programas carro-chefe do Governo do Amapá e, por isso, há um extenso planejamento para fortalecer o programa.

“A Secretaria de Estado da Educação [Seed] tem um olhar atento para cá, com planejamentos para fortalecer a escola, e também tem a certeza que os profissionais daqui fazem a diferença com o ensino bilíngue para nossas crianças. A escola com classes bilíngues é um projeto do Governo do Amapá, realizado em parceria com a Embaixada da França no Brasil, que está dando muito certo”, avaliou Terezinha.

Projetos educacionais e parcerias

A escola Marly Maria possui uma política de incentivo à educação em prol de uma formação pautada nos valores da ética, da cidadania, e da cultura franco-amapaense. As crianças da escola são envolvidas em projetos ambientais, esportivos, artísticos, entre outros.

Além disso, para favorecer as interações verbais, todos os funcionários da instituição fazem curso de língua francesa – uma parceria realizada com Centro Estadual de Língua e Cultura Francesa Danielle Mitterrand. Todos os professores estão formados pelo Programa de Aprendizagem do Amapá (Paap) e, este ano, começam a utilizar em sala de aula os livros e materiais didáticos do programa.

A escola também possui parceiros, como o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), em que os estudantes aprendem noções de cidadania; e o Rotary Club Amapá, que doou livros relacionados à língua francesa para a instituição.

Estudantes bilíngues

Atualmente, 920 alunos estão matriculados na escola Marly Maria, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental I. A proposta é capacitar o estudante para que ele domine a língua francesa desde os seis anos de idade, e utilize desse conhecimento para o seu desenvolvimento social e crescimento pessoal. A instituição começou atendendo apenas o 1º ano com classes bilíngues em 2018. Este ano, tanto alunos do 1º quanto do 2º ano terão aulas de matemática e ciências em língua portuguesa e em língua francesa.

Os alunos veteranos Carlos Eduardo Furtado e Lucas Gabriel Leite, ambos de 7 anos, já sabem muitas palavras em língua francesa, principalmente as que estão relacionadas a cumprimento. Eles estudam agora o 2º ano e vão continuar com ensino reforçado de francês. “Salut, Comment ça va? Bien? Je vais bien. Au revoir. Eu perguntei como você está e disse que estou bem, depois disse tchau. Mas eu já estava esquecendo porque fiquei um tempo sem estudar”, disse o pequeno Lucas, demonstrando que já fala um pouco de francês, mas que o período de férias o fez esquecer um pouco a língua estrangeira.

Homenagem à patrona

Falecida em setembro de 2017, a professora Marly Maria e Souza da Silva foi escolhida para carregar o nome da escola por ter doado mais de três décadas da sua vida à educação amapaense, levando conhecimento a crianças e jovens, sobretudo, no interior do Estado.

Durante o aniversário de comemoração do primeiro ano da escola, foi resgatada a história da patrona da instituição. O marido de Marly, José da Silva, sua cunhada, Argemira da Silva, e sua irmã, Deusolina Vilhena, prestigiaram a homenagem. “Não gosto muito de falar, pois fico muito emocionado porque ainda sinto muito a falta dela, mas sei que a minha esposa teria orgulho dessa escola”, revelou José.

A diretora da instituição, Késia Campos, agradeceu pela participação de todos no evento e frisou que foi um primeiro ano de muita luta e aprendizado. “Foi um ano de algo novo para todos nós, de algumas dificuldades, mas de muitas conquistas. Que cada um possa dar o melhor de si em prol dessas crianças, e que possamos fazer história nesse lugar”, finalizou a gestora.

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Créditos:

Erich Macias / Seed

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